“Inovação disruptiva não é um meteoro, diz co-fundador da plataforma de inovação AAA”

Foto Divulgação

Por: Pedro Leal

26/09/2018 - 05:09

O avanço da tecnologia não vai destruir o planeta, ao menos com efeitos como o da chuva de meteoros que devastou os dinossauros da face da Terra, recado deixado a empresários de Jaraguá do Sul por Arthur Igreja, co-fundador da plataforma de inovação AAA (ao lado de Ricardo Amorim e Allan Costa), durante palestra no sábado (22) na comemoração dos 80 anos da ACIJS.

Processos que se utilizem da chamada inovação disruptiva, baseados na transformação digital, exigem cada vez mais que empresários assumam a condição de camaleões, ou seja, se adaptem às exigências do novo mercado, porque os negócios sofrem impactos com mudanças que ocorrem de maneira drástica.

O foco não deve ser na tecnologia ou no que as máquinas podem fazer em substituição ao que o ser humano faz, mas sim na atitude que as pessoas devem ter na relação com os consumidores na indústria, no varejo ou na área de serviços.

Este tipo de inovação muda a dinâmica da relação entre empresa e consumidor, e toda a forma de pensar negócios – são, de certa forma, singularidades tecnológicas: mudanças causadas pela tecnologia que não podem ser abordadas pela mentalidade antiga, e cujas estratégias para lidar não fariam sentido no antigo paradigma.

Igreja indicou em sua palestra três fatores que estão diretamente relacionados com o novo viés tecnológico que influencia a sociedade: aumento da expectativa de vida, formação profissional e durabilidade dos produtos.

Há um século, a expectativa de vida do brasileiro era de 44 anos, hoje chega a 76 anos.

Se no começo da década de 1990, somente de 3 a 4% dos brasileiros passavam por uma faculdade, nos últimos anos houve uma proliferação de cursos superiores e um aumento no acesso à formação profissional.

Os produtos duravam muito mais tempo e hoje a atualização é rápida, a ponto de um celular se renovar a cada 24 meses.

Com Clóvis de Barros Filho, “Alcance” abre inscrições

Outubro é o mês do Alcance, um dos principais eventos empresariais do Brasil, que reúne mais de 40 palestrantes da área de negócios em Joinville (SC). A terceira edição do evento ampliou seus temas, abordando as áreas de vendas, marketing, tecnologia e gestão de pessoas.

O encontro propõe, nos dias 23 e 24/10, um período repleto de palestras, feira de negócios e networking na Expoville. A perspectiva é reunir mais de 1000 profissionais. As inscrições ainda estão abertas, sendo que o segundo lote fica disponível até dia 5 de outubro, via site ou app “Evento Alcance 2018” (em versões para Android e IOS).

O evento tem como destaque o professor Clóvis de Barros Filho, um dos mais requisitados palestrantes do país. Consultor do Espaço Ética, Clóvis é também doutor e livre-docente pela Escola de Comunicações e Artes da USP.

Borrachas Wolff puxou desemprego, diz Zancanaro

A retração na geração de emprego de Jaraguá do Sul – com perda de 406 postos de trabalho em agosto- tem causas além das oscilações do mercado em relação às eleições.

Segundo o secretário de desenvolvimento econômico de Jaraguá do Sul, Domingos Zancanaro, o resultado foi fortemente influenciado pelo fim do processo de fechamento da Borrachas Wolff.

O secretário não pôde responder a tempo de fechamento da matéria.

Aresc anuncia aumento de 11,64% no gás

A Agência Reguladora de Serviços Públicos de Santa Catarina (ARESC) anunciou na última semana um reajuste na tarifa de gás natural do estado, por meio de sua resolução n° 113.

Este reajuste é excepcional e será promovido porque a Agência constatou uma alta expressiva no custo de aquisição do gás em função da variação do dólar.

O reajuste médio total é de 11,64% e passa a entrar  em vigor em outubro. Consumidores residenciais terão ajuste de 5,83%, e o reajuste para o gás automotivo é de 12.09%.

Lançado crédito consignado via FGTS

A partir desta quarta-feira (26) os trabalhadores brasileiros poderão contar com uma nova opção de crédito, com o início das operações de empréstimo consignado com uso do FGTS como garantia. A

Caixa será o primeiro banco a operar a modalidade, que estará disponível em todo o país.

A alternativa será uma oportunidade aos trabalhadores da iniciativa privada em dificuldades para quitar dívidas, limpar o nome, fazer pequenas reformas ou um novo investimento.

A nova linha de financiamento terá taxas mais baratas e estará à disposição de 36,9 milhões de trabalhadores com carteira assinada.

Repasse da alta do dólar tem sido contido

O nível de repasse da alta do dólar para os preços no Brasil tem se mostrado contido, com exceção de alguns preços administrados (como combustíveis).

Entretanto, medidas de inflação indicam alta dos preços, mas estão em linha com a meta que deve ser perseguida pelo Banco Central (BC).

Essa avaliação consta de ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, divulgada nesta terça-feira (25).

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