A previsão de contração da economia brasileira neste ano passou de 9,1% pra 5,8%, divulgou na tarde de segunda-feira (5) o Fundo Monetário Internacional (FMI). Para 2021, o órgão prevê crescimento de 2,8%.
A melhoria nas projeções consta do informe periódico Artigo 4, publicação do fundo com informações sobre a economia brasileira.
O documento traz elogios ao governo brasileiro, especialmente a programas de sustentação da renda como o auxílio emergencial, mas adverte para riscos na administração da dívida pública, especialmente se o teto federal de gastos for abolido.
Segundo o relatório, o pagamento do auxílio emergencial para cerca de um terço da população brasileira e outros programas de estímulo ajudaram a evitar uma queda mais abrupta da economia após a pandemia do novo coronavírus.
Apesar da aprovação à resposta das autoridades brasileiras perante a crise, o FMI destacou que considera “altos e multifacetados” os riscos para a economia do país.
Entre os perigos listados, está uma segunda onda da pandemia, os impactos sociais do prolongamento da recessão e a perda de confiança dos investidores por causa dos altos níveis da dívida pública brasileira.
Nas estimativas do FMI, a dívida pública brasileira encerrará o ano em torno de 100% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e dos serviços produzidos) e permanecerá em níveis semelhantes no médio prazo.
No médio prazo, segundo o fundo, são necessárias reformas estruturais que reduzam os gastos públicos e aumente a produtividade para reduzir os juros de longo prazo e diminuir os riscos de que a dívida pública brasileira saia do controle.
Prodec
Mais de 400 empregos diretos e indiretos e cerca de R$ 124 milhões em investimentos privados para Santa Catarina.
Esses são os novos números do Programa de Desenvolvimento da Empresa Catarinense (Prodec) do Governo do Estado, que também demonstram a continuidade da retomada econômica catarinense.
Os resultados foram apresentados pelo Conselho Deliberativo, coordenado pelo secretário do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE), Rogério Siqueira.
Renda Cidadã
A solução para o novo programa social do governo, o Renda Cidadã, que vem sendo costurada entre parlamentares, governo e Tribunal de Contas da União (TCU), passará pelo corte de gastos, segundo informações do jornal O Globo.
O periódico menciona fontes envolvidas nas discussões, e que estaria na mira o chamado extrateto dos servidores públicos dos três Poderes.
Nesta segunda-feira (5), o senador Márcio Bittar (MDB-AC), relator da proposta que cria o programa, disse que o Renda Cidadã vai respeitar o teto de gastos.
A medida envolveria reduzir o teto do funcionalismo federal. Caso provada, tem potencial para abrir espaço no orçamento da União entre R$ 10 bilhões e R$ 15 bilhões.
Corupá mantém restrições
O Município de Corupá publica novo decreto nesta terça-feira (6) prorrogando as medidas de enfrentamento ao Coronavírus até 31 de outubro. O documento continua seguindo as disposições dos decretos e portarias do Governo de Santa Catarina.
Continuam suspensas as aberturas de museus, teatros e casas noturnas. As demais atividades obedecem às autorizações do Estado, que faz a avaliação da matriz de risco de forma regional e semanalmente.
Faturamento em alta
A pesquisa Indicadores Industriais, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostra que o faturamento real ultrapassou o patamar do início do ano e a atividade da indústria de transformação manteve-se em crescimento no mês de agosto.
A pesquisa foi divulgada nesta terça-feira (6).
O faturamento aumentou 2,3% na comparação com julho e 37,8% em relação a abril, no auge da crise provocada pela pandemia.
Ainda assim, devido à forte queda de março e abril, no acumulado do ano, o valor se encontra 3,9% abaixo do registrado no mesmo período de 2019.
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