“Corvetas da Marinha podem reativar indústria naval em Santa Catarina, diz Fiesc”

Foto Arquivo/Agência Brasil

Por: Pedro Leal

02/04/2019 - 05:04 - Atualizada em: 12/04/2019 - 08:30

A cidade de Itajaí vai sediar a construção de corvetas Classe Tamandaré para a Marinha do Brasil – o que pode reativar a indústria naval do estado, segundo a Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc).

A estimativa é que sejam criados 2 mil empregos diretos e 6 mil indiretos pelo consórcio selecionado Águas Azuis, que é composto pelo estaleiro catarinense Oceana, pela Thyssenkrupp Marine Systems (TKMS) e pela Embraer Defesa & Segurança.

“Além da quantidade de empregos gerados, o projeto é de grande importância para o estado, por trazer tecnologia de ponta e reativar a indústria naval catarinense”, destaca o presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar.

Jaraguá do Sul não tem fortes laços com a  indústria naval, apesar da WEG ter trabalho na produção de motores elétricos para alguns sistemas dos submarinos atualmente em produção para a Marinha.

Pela proposta selecionada pela Marinha, os navios serão entregues entre 2024 e 2028. As embarcações terão tecnologia da empresa alemã TKMS e comprimento de 107,2 metros.

Embora não estejamos em Itajaí, esta decisão pode trazer benefícios para as empresas de todo o estado – particularmente nos setores metal-mecânico e elétrico, tanto em oportunidades diretas, no caso de surgirem licitações para partes e componentes dos navios, quanto indiretas, com o reaquecimento da indústria naval levando a demanda para projetos além das corvetas e demandas emergentes das indústrias relacionadas.

Índice de Confiança Empresarial cai 2,7 pontos.

O Índice de Confiança Empresarial (ICE), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), caiu 2,7 pontos de fevereiro para março deste ano.

Com a queda, o indicador chegou a 94 pontos, em uma escala de zero a 200, o menor nível desde outubro de 2018.

O índice ficou 0,5 ponto abaixo de março do ano passado. O ICE é calculado com base em entrevistas feitas com empresários dos setores da indústria, de serviços, do comércio e da construção.

 

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