Eleições 2018: como elas influenciam o mercado financeiro e o que você pode fazer para ajudar?

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Por: Ana Kamila

07/09/2018 - 05:09 - Atualizada em: 24/10/2019 - 10:56

Política e economia andam de mãos dadas, fato que está causando muita instabilidade para o cenário de investimentos em 2018. O mercado fica instável pelo temor de um novo plano político, aguardando as diretrizes do novo comandante.

Os empresários não têm intenção de expandir a empresa ou investir em novos negócios até o resultado da eleição. O consumidor também fica inseguro, reduzindo o consumo e desacelerando a economia.

O desenvolvimento do país fica estagnado em ano eleitoral e a cada pesquisa de intenção de votos que é divulgada, o mercado interpreta e torna-se totalmente manipulável.

Entram na lista como principais afetados o dólar e a bolsa de valores. Até o desfecho desta corrida podemos denominar como especulativo todo o cenário.

Aquecimento da economia

O cenário mais otimista para a economia é o que envolve candidatos que são a favor das reformas trabalhistas e em especial a reforma da previdência, pois estas propostas são fundamentais para acalmar as contas públicas e aquecer a economia.

Se esse cenário se concretizar, a confiança aumenta e os investidores estrangeiros são atraídos para o Brasil, apostando no desempenho da nossa economia.

O cenário pessimista é o adverso, onde o presidente eleito tem uma visão menos comprometida às reformas e adota um discurso populista, criando maneiras “fáceis” de resolver a crise. Aí retornam as incertezas, onde a confiança no país recua e logo impulsiona a bolsa de valores para baixo.

Voto consciente

Estamos a cerca de 30 dias para escolhermos o nosso candidato. A realidade no Brasil é que parte dos eleitores só procura conhecer o seu candidato em poucos dias que antecedem as eleições.

Até aí tudo bem, ao menos há um certo interesse. Mas a grande maioria não sabe em quem votar e, naquele domingo decisivo, torna o voto nulo ou “Maria vai com as outras”. Aí de nada adianta protestar o resultado em 2019.

E como já citou Zeina Latif, Economista-chefe da XP Investimentos: “A economia teria de estar bombando para as pessoas esquecerem os casos de corrupção”.

Não podemos tentar tapar o sol com uma peneira. É inadmissível, mas ainda temos candidatos corruptos concorrendo a presidência em 2018.

Avalie os erros e acertos do passado e vote consciente, porque a sua escolha pode definir o rumo dos próximos 4 anos do Brasil.