Enquetes e pesquisas

Por: Elissandro Sutil

22/07/2016 - 04:07 - Atualizada em: 22/07/2016 - 10:54

Limite de gastos
O  teto para gastos de campanha dos candidatos a prefeito e vice de Jaraguá do Sul, com 114 mil eleitores, é de R$ 240.652,89 mil, o equivalente a 70% dos cerca de R$ 1,1 milhão, em média, declarados pelos que disputaram a majoritária em 2012. É o efeito prático da Lei nº 9.504/97 (a minirreforma eleitoral sancionada no ano passado pela presidente Dilma Rousseff), que trata das eleições, incluindo proibição do financiamento privado. Para os candidatos a vereador o limite é R$ 24.526,93 mil. Porém, embora o xororô que já se escuta pela cidade, é quase o equivalente a Manaus, com 1, 2 milhão de eleitores onde os pretendentes a uma das 45 vagas da Câmara de Vereadores poderão gastar até R$ 26,8 mil. Em São Paulo capital, que tem hoje 8,8 milhões de eleitores, candidatos a prefeito poderão gastar até R$ 45.470.214,12 no primeiro turno. Se houver segundo turno, os dois candidatos qualificados estão autorizados a moer mais R$ 13.641.064,24 cada um. Em Santa Catarina o teto máximo é para candidatos a prefeito de Joinville: R$  3,8 milhões no primeiro turno. Para vereador, R$ 215 mil. Em 3.794 dos pouco mais de sei mil municípios os candidatos a prefeito poderão gastar até R$ 108.039,00. Os valores foram atualizados pelo Tribunal Superior Eleitoral de acordo com a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

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Enquetes e pesquisas
Desde quarta-feira (20) enquetes relacionadas ao processo eleitoral estão proibidas. Enquete  é a simples coleta de opiniões de eleitores sem nenhum controle de amostra e sem a utilização de método científico, Dependendo apenas da participação espontânea do interessado. Por outro lado, as pesquisas eleitorais,permitidas com o devido registro, requerem dados estatísticos levantados  junto a uma parcela de eleitores, visando  comparar a intenção de voto.

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Ivo Konell e Junqueira Júnior confirmam dobradinha
O anúncio deve ser oficializado na convenção dos partidos marcada para o dia 30, mas a coligação entre PSB e PSDC deve colocar Ivo Konell como pré-candidato a prefeito ao lado de Junqueira Junior como vice. “Pode haver algum contratempo, mas deve ser isso mesmo. A candidatura dele como vice (Junqueira) é excelente. Uma pessoa sem rejeição e de equilíbrio”, disse Konell. Junqueira disse que abriu mão de encabeçar a corrida a prefeitura para construir um projeto ao lado de um administrador experiente.

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Fotos: Arquivo OCP

 

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Em queda
Em documento com 73 páginas rubricadas pelo secretário da Fazenda, Antonio Gavazoni, a proposta orçamentária do governo do Estado para 2017 é de pouco mais de R$ 26 bilhões. Quase o mesmo valor previsto para este ano, de R$ R$ 25. 751 bilhões. Porém, a arrecadação de Santa Catarina em 2016 e 2017 deverá crescer abaixo do esperado. Em 2015, por exemplo, houve uma receita total consolidada de R$ 22,741 bilhões, menor do que os R$ 24,816 bilhões previstos pela Lei Orçamentária Anual à época. Evidenciando o aprofundamento da crise econômica que começou em 2014.

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Quem se habilita?
O Presídio Regional de Jaraguá do Sul tem uma vaga para farmacêutico. Com salário de R$ 1.296,00 e mais R$ 12,00/dia a título de vale-alimentação, mas concedido apenas em dias úteis e nunca  superior a R$ 264,00. Há, ainda, gratificação de produtividade no valor de R$ 1.934,06. O processo de escolha recebe inscrições apenas pelo site www.sjc.sc.gov.br, no link do processo seletivo.

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Sem coleta
A partir de 1º de agosto o Hemocentro de Santa Catarina não mais cadastrará possíveis doadores de medula e de sangue. Mais radical ainda, o Centro de Pesquisas Oncológicas desde ontem (21) suspendeu todos os procedimentos cirúrgicos – em média 155/mês –  para colocação de próteses mamárias e quaisquer tipos de exames, exceto para pacientes já em tratamento. Segundo as gerências do Hemosc e do Cepon, os dois órgãos estão falidos financeiramente.  Resumindo, é o caos.

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Pedágio
Até o final do governo de Raimundo Colombo (PSD), em dezembro de 2018, é provável que várias rodovias estaduais já estejam em mãos da iniciativa privada, que se responsabilizará pela conservação e sinalização em processo de concessão,  entre outras medidas. Incluindo a cobrança de pedágio. Assim que um estudo preliminar em andamento for concluído, o governo lançará consulta aberta a empresas interessadas, com previsão dos respectivos editais ainda nos primeiros meses de 2017.

 

curtas

• Mesmo com a retomada das obras, uma nova manifestação de protesto está marcada para hoje com fechamento temporário da Waldemar Grubba a partir das 16 horas. Christian Pires, mentor do protesto no dia 12 de junho, diz que é preciso vigiar o viaduto bem de perto porque vários prazos anunciados nunca foram cumpridos. O DNIT, agora, promete para setembro. Detalhe: a Rua Benildo Zanin, ligando à Francisco Manoel da Costa, faz parte do projeto e precisa ser asfaltada pela Prefeitura, que também terá de instalar equipamentos sonoros
por causa da linha férrea. Porém, a Rumo-ALL ainda não deu autorização.

• No dia 18 de agosto a Prefeitura de Jaraguá do Sul faz leilão público para vender máquinas, veículos, equipamentos inservíveis e sucatas. O leilão abre às 10 horas no pátio da Secretaria de Obras, na Rua Angelo Rubini. Lá, interessados poderão avaliar os lotes pessoalmente e, ainda, tomar conhecimento das regras estabelecidas para os arremates. A expectativa do Executivo é a de arrecadar cerca de R$ 200 mil.

• Com recursos de R$ 3,3 milhões do Ministério da Educação e mais R$ 300  mil do município, a nova Escola Emílio da Silva, da rede municipal de ensino de Schroeder, fica pronta em setembro. Emílio, também nome do Museu Histórico de Jaraguá do Sul, foi o primeiro professor do município. Em 1922, o professor iniciou carreira de educador e, dois anos depois, em 1924, foi o grande responsável pela construção da Escola Pública Hercílio da Luz, de Schroeder 2. Emílio da Silva morreu no dia 3 de julho de 1999,
aos 98 anos de idade.

• O Tribunal de Justiça de Santa Catarina não divulga nome e nem endereço, mas manteve sentença negando liberação de seguro a um açougueiro que teria perdido três dedos de uma das mãos em acidente de trabalho, entendendo que ele agiu de má-fé. Dois meses antes ele havia feito cinco apólices de seguro no valor total de R$ 1,5 milhão. O acidente teria ocorrido em seu estabelecimento, mas não há, porém, testemunhas que possam confirmar o acidente.