“Mariani, Chiodini e Dieter são os três votos do prefeito Antídio Lunelli”

Fotos Divulgação

Por: Elissandro Sutil

15/08/2018 - 05:08

Um crítico do modelo político brasileiro, o prefeito de Jaraguá do Sul Antídio Lunelli (MDB) vê na eleição a possibilidade de um início de mudança. Mudança que passa pela escolha de cada um.

No cenário regional, o empresário defende a necessidade do eleitor, que daqui a pouco mais de 50 dias terá a oportunidade de teclar confirma na urna, ter consciência da importância da representatividade, que se traduz em melhorias para todos.

Nesse sentido, Lunelli abre voto no trio Mauro Mariani a governador, Carlos Chiodini a deputado federal e Dieter Janssen (PP) a deputado estadual. É essa colinha que ele pretende levar ao Colégio São Luís, no dia 7 de outubro.  “E para a região é importante eleger mais um ou dois deputados estaduais”, acrescenta.

Além da questão partidária e regionalizada, que justifica a escolha por Mariani e Chiodini, o prefeito diz que Mariani é o “único com conhecimento e capacidade para enfrentar os desafios que Santa Catarina tem pela frente”.

“Nós dois pensamos muito parecido, às vezes, é necessário quebrar os pratos para fazer uma nova história”, disse Lunelli durante uma conversa no fim da tarde de segunda-feira, enquanto reclamava das amarras impostas pele legislação brasileira e da burocracia que torna a vida de quem quer empreender um verdadeiro calvário.

“Você não consegue fazer nada sem interferência do poder público. Eu fico maluco. Como prefeito queria fazer muito mais e o que estamos conseguindo fazer é porque tem muita luta, equipe competente e com coragem para fazer o que é necessário, mesmo sabendo que há desgaste. Político não pode pensar só no voto, em fazer média. Tem que ver no longo prazo”, defendeu com entusiasmo.

Para Lunelli, eleger Chiodini como deputado federal significa a sociedade ter um aliado em Brasília capaz de colocar em debate as discussões necessárias para o país e, também, uma voz importante para uma das regiões que tanto contribuí e que não tem o retorno que merece.

O reconhecimento pelo antecessor, Dieter Janssen, e também o respeito pela aliança com o PP justificam o terceiro voto do empresário.

“O Dieter é um cara honesto, de confiança, trabalhador. Brinco que é o genro que toda sogra quer, porque é família, equilibrado. Meu voto é dele. E penso que a região ainda pode, se tiver responsabilidade, amor pela sua terra, eleger mais um ou dois. Mas o primeiro desafio dessa turma é fazer o povo sair de casa para votar”, avisa.

Vistorias no alvo

O Ministério Público instaurou inquérito para apurar possível ilegalidade na delegação pelo Município de Jaraguá do Sul dos serviços de exame de projetos e vistorias de sistemas de segurança contra incêndios aos bombeiros voluntários. A Procuradoria deve apresentar os argumentos nos próximos dias.

Despedida a ‘Seu Luti’

Faleceu, ontem, aos 94 anos, o ex-prefeito de Schroeder Ludgero Tepassé. Tepassé comandou o município em dois momentos; de 1965 a 1970 e de 1973 a 1977. A Prefeitura declarou luto oficial.

Registro e campanha

Acaba hoje o prazo para partidos e coligações apresentarem o pedido de registro das candidaturas. E amanhã, começa o período da campanha eleitoral nas ruas. Na televisão e rádio, a propaganda tem início dia 31.

Eleições 2018

Durante a apresentação de propostas para as entidades dos hospitais filantrópicos, Mauro Mariani, Napoleão Bernardes, Paulo Bauer e Jorginho Mello, comemoraram o levantamento que apontou que os parlamentares da coligação “SC quer mais” destinaram dez vezes mais recursos para os hospitais filantrópicos do que os membros da coligação adversária.

Juntos, MDB, PSDB, PR e PPS destinaram R$ 87 milhões contra R$ 8,9 dos deputados do PSD, PP e DEM. Destaque negativo para João Paulo Kleinübing e Esperidião Amin que não repassaram nenhum valor para colaborar com os hospitais filantrópicos, responsáveis por 70% do atendimento médicos no Estado.

Já a coligação de Gelson Merisio correu para lembrar que o deputado estadual é o autor da PEC da Saúde, que vai garantir neste ano R$ 1 bilhão a mais para o setor e R$ 8 bilhões para a área nos próximos dez anos.

Além dessa questão, em 2016 o então presidente da Alesc, Gelson Merisio, devolveu R$ 100 milhões das economias do Legislativo para a área da Saúde; R$ 50 milhões para o pagamento das dívidas do Estado com os hospitais filantrópicos e R$ 50 milhões para o recém criado Fundo de Apoio aos Hospitais Filantrópicos, idealizado por ele.

Desde então, o Fundo tem recebido todos os anos, no mínimo, o aporte de R$ 17 milhões. A disputa ao governo do Estado já começou. E que seja com esses parâmetros.

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