“O que você faria se tivesse pouco tempo de vida?”

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Por: Luiz Carlos Prates

26/04/2019 - 07:04 - Atualizada em: 26/04/2019 - 07:24

Ouvi ontem à noite uma história que de há muito me é conhecida. Uma história que se confunde com milhares de outras iguais ou muito parecidas. Milhares? Posso garantir: milhões… Uma história de vida, vida ameaçada…

Todas as noites, ouço um professor de inglês americano, o A.J.Hoge, que se bem confunde com os melhores psicólogos. As aulas desse professor são alicerçadas sobre psicologia. Ontem ele contou de um empresário americano muito estressado. Um daqueles sujeitos que respira o trabalho, que se move sob as nuvens das preocupações, um tipo não muito raro.

Num certo dia, esse empresário sentiu-se especialmente mal. Foi ao banheiro e vomitou sangue. Ficou preocupado, mas foi em frente. Todos os dias uma formidável azia, dores na barriga, respiração curta, ofegante…

Mas foi indo, nada de errado, pensava ele. Até que um dia a casa desabou… Vomitou sangue outra vez e foi direto ao médico. O diagnóstico foi o pior. Pouco tempo de vida pela frente.

Um horror, um desamparo existencial, o sujeito se viu sem chão e sem futuro. Pensou, pensou e a primeira decisão foi abandonar o trabalho. Tinha um bom dinheiro guardado e decidiu viver o pouco tempo que o médico lhe tinha dado.

O empresário “condenado” fez um roteiro de viagem, sozinho, viagem de navio por mares remotos do mundo, se era para morrer queria morrer no mar, longe de onde vivia, afinal, que diferença ia fazer…

Entrou no navio disposto a “esquecer” sua condenação de pouco tempo de vida. Decidiu folgar a bordo. E fez isso. Distraiu-se como pôde, quem o via nas festas do navio não lhe imagina a condenação que lhe fora dada.

E a viagem estendeu-se, não acabava mais… E por estranho que possa parecer, o sujeito não sabia mais o que era “preocupar-se”, inquietar-se com problemas… Não vomitava mais, nada mais, estava num momento magnífico.

Numa das paradas do navio, visitou um médico chinês. Diagnóstico? Nada de anormal, saúde esplêndida. Você acredita nessa história?

Eu acreditei e acredito porque sei que é a mais pura possibilidade humana: aliviada a cabeça, desprendida das severas e plúmbeas preocupações, o corpo respira e sara… São várias as histórias desse tipo. No dia em que o ser humano descobrir que só terá vida quando tiver uma cabeça arejada e leve, vamos viver séculos… Thank you, teacher!

 

Poderes

Agora ouça esta, do livro Cura Espiritual: – “Curandeiros não possuem poderes especiais, segundo a ciência, eles apenas criam um ambiente onde uma infinidade de fatores, dentro e fora do corpo, desperta a imunidade do paciente, com resultados incertos”. Deixando bem claro, sem a sua fé, sem que suas entranhas creiam de fato em suas possibilidades (ou milagres), nada feito, não haverá cura. Ainda que o médico seja excelente…

 

Carro

O machinho ainda não sabe se limpar direito, mas já quer ter um carro. Bem que o machinho podia ser um Homem e, aí sim, afirmar-se. Como? Tendo uma bela cabeça, lendo de tudo um pouco e tornando-se uma pessoa “rica” nos saberes. Seria muito mais notado e invejado, carro qualquer um pode ter, já uma cabeça iluminada exige tempo e sensibilidade, mas… É o pote da vida.

 

Falta dizer

Muitos dissimulam, mas ficam mais para o puxa-saquismo aos chefes que a conquista da simpatia deles pela competência. O melhor caminho, compatriotas, é ser cortês e competente. Quem reunir essas duas virtudes, raríssimas nas empresas, vai chegar ao estrelato. E quem não pode ser cortês e competente? Os incompetentes…