Precisamos de filtros, de filtros muito especiais.
Por quê? Porque tudo o que nos chega aos sentidos, pela visão, pela audição, por todos os poros, configura uma “sugestão”.
Se admitirmos essa sugestão que vem de fora, passaremos a alimentar uma autossugestão, e essa é interna, alimentada por nós. É mais ou menos como um conselho. O conselho pode ser ouvido, mas não seguido.
Tudo o que seguimos é autossugestão, nós é que estamos nos impondo, seja o que for. E nós somos, em resumo, o resultado das sugestões que nos chegam por todos os lados, mas fundamentalmente somos o que optamos por adotar.
Quem melhor souber usar dessas autossugestões tenderá a se dar melhor na vida. O diacho é que isso não costuma ser assim, e já nem falo do proverbial “período de molde”, aquele que nos encaminha para a postura moral do momento do nascimento até por volta dos cinco ou seis anos.
Dali para frente, babaus, seremos o que os “velhos” impuseram na nossa cabecinha indefesa de criancinhas…
Autossugestão pode matar, costuma matar aos poucos, mas mata. Essa autossugestão, isto é, o que alimentamos em nossas mentes, ou veio de fora, dos outros, ou nasceu das nossas inseguranças, medos, loucuras mesmo…
Aliás, falando nisso, lembro de pesquisa de psicólogos americanos (eles, como sempre) que escolheram meia dúzia de jovens atléticos, caras robustos, festeiros, metidos mesmo, e os colocaram à prova, sem que soubessem, é claro.
A pesquisa era para saber até que ponto uma “sugestão” pode provocar uma autossugestão. Foi assim: amigos provocavam encontros com as figuras visadas para o teste, e ao encontrá-las, depois das saudações habituais, diziam a elas:
– “Estou te achando pálido, abatido, tu não és o mesmo, o que está acontecendo”? E o sujeito se surpreendia, não estava acontecendo nada, sentia-se bem… Mais adiante, outro amigo (em outro encontro “casual”) fazia as mesmas observações.
Lá pela quarta ou quinta vez, os testados foram para casa, olharam-se no espelho e começaram a se achar de fato abatidos… Mas estavam bem. Ainda assim, começaram a sentir incômodos físicos.
O teste provou que sugestões se transformam em autossugestões e essas podem fazer adoecer e mesmo matar uma pessoa. Temos muito disso, todos temos. Cuidado então com o que ouvimos e mais ainda com o que pensamos como autossugestão.
Qualidade
Hoje, você pode aprender o que quiser sem sair de casa, aprender com proficiência, alta qualidade, mas será um caso especial.
Nada se compara ao aprendizado “presencial”, na aula, com professores e colegas, com estímulos de toda sorte.
Ouço que estão em alta os cursos à distância. Sim, quebram o galho, dependendo do galho, mas os presenciais são incomparáveis. Não se acomode!
Armas
Sou absolutamente favorável, faz tempo isso, a que a população se “arme”, todos temos que andar “armados”. Armados com as armas indestrutíveis e qualificadoras dos “livros”.
Quem andar com um livro debaixo do braço e vários dentro da cabeça será uma pessoa competitiva, “guerreira” das melhores guerras, as do crescer, ser e ser feliz.
O mais é “estilingue” de quem não se garante pelos poderes da cabeça. Falsos machos gostam de pistolas…
Falta dizer
Em qualquer momento pode faltar luz em casa. Você sabe onde estão as velas, os fósforos, a lanterna ou o lampião? Muita gente não sabe, foi o que aconteceu em muitos lugares esta semana.
Os desatentos, não os quero chamar de irresponsáveis, ou não têm velas, lanternas e fósforos em casa ou não sabem onde estão os objetos nesses momentos “escuros”. Torvos.
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