Mulheres, que horror! – Leia a coluna de Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

26/01/2023 - 05:01 - Atualizada em: 26/01/2023 - 08:15

O que as mulheres, a maioria, estão esperando para mudar suas cabeças e entenderem que são mais fortes que os homens, mais fortes em tudo? Estou diante de dois fatos. Inaceitáveis. Inaceitáveis mas repetidos todos os dias.

Fiquei sabendo, de modo confidencial, de uma história patética, um fato ocorrido num consultório médico. Não me foi dado o nome da mulher, mas contado o fato. Essa mulher, jovem, engravidou. Ela tem médico particular, tem dinheiro, essas coisas.

Numa das consultas, o médico fez-lhe a esperada previsão: – “Você vai ter uma menina”! O médico disse isso e ficou aguardando pelo sorriso, pela felicidade da futura mamãe. Nada disso. A mulher caiu num choro e gritos histéricos que teve que ser medicada, ela não queria menina, ela queria um guri.

Para mim, nenhuma surpresa. Sei disso há “milênios”. As mulheres, especialissimamente, as grávidas de primeira gestação, 99,99% esperam, querem um menino. Penso que a primeira razão é satisfazer o abobadão com quem casaram, e a segunda razão, como dizia Freud, é tornar-se ela também um pouco homem (sua frustração maior).

A histérica chorou o choro da vida dela no consultório médico ao saber que iria ter uma menina. Essa ordinária, lá adiante, na velhice, certissimamente, vai ser cuidada e ganhar comida na boca dada por essa filha, essa que ela rejeitou já antes de nascer. Ordinária.

E a segunda história envolveu um apresentador de televisão, lá do meio do Brasil… O cara estava numa festa da empresa com a mulher. Lá pelas tantas, ficou furioso, sentiu ciúmes dela, não se sabe da razão, mas foi o suficiente para que ele desse um soco na cara dela mandando-a para o hospital. Foi demitido na hora.

Aplausos para a empresa, mas… A mulher, diante dos policiais, negou o soco que recebeu do “pombinho”, ela disse que caiu. Todos viram que ela não caiu. Tem cabimento, leitora, me diga se tem cabimento? Mas é o que mais acontece.

Elas levam uma sova e depois negam a sova diante do delegado. Entre um guri e uma guria, elas – por maioria apocalíptica – querem um guri. E isso sem falar dos feminicídios que estão sem controle no Brasil. Fazer o quê? Elas, por maioria, são as primeiras a não se respeitar. Às que andam na “contramão”, minha admiração.

REVOLUÇÃO

A “revolução” que venho pregando há anos é a revolução dos costumes, da cultura do povo. Essa revolução tem que começar em casa, com mãe e pai educando as meninas para o “ser”, ser mulheres independentes, conscientes de suas inteligências múltiplas, sabedoras de que não precisam de ninguém para “ser”… Essa educação só pode ser dada em casa, pelos mais velhos. Nunca esperar essa “revolução” das escolas, nunca. Certo, pai e mamãe? – Ah, andam muito ocupados, entendo!

ICEBERGS

Olho vivo, cavalo não desce escada… É o seguinte – as pessoas são como icebergs, você só vê a ponta delas. Você casa com uma “ponta”, faz amizades com uma “ponta”, faz negócios com uma “ponta” e só vai descobrir o tamanho da encrenca quando já for tarde. É por isso que olhos bem abertos fazem bem à saúde. Icebergs afundam navios, icebergs humanos nos afundam, mas… Cuidado, nós também somos icebergs…

FALTA DIZER

Janeiro já era, e aí, e os que fizeram promessas de mudanças na passagem de ano, já fizeram as mudanças ou ainda é “cedo”? Fizeram coisa nenhuma. Depois ficam se queixando da sorte, do salário, do chefe, do governo, de tudo… Vão continuar roendo as unhas.