Mistérios da vida – Leia a coluna de Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

28/01/2023 - 05:01

Mistérios? Sabemos gotas, desconhecemos oceanos, certo? Milagres, por exemplo, são graças divinas para muitos, mas incontáveis “milagres” do passado foram mais tarde perfeitamente explicados pela ciência.

O que acontece e desconhecemos as razões são milagres ou naturalidades da vida? O que é uma coincidência? Um fato sem explicação? Mas como tudo tem explicação, fica-nos a pulga atrás da orelha.

Vim até aqui para contar de uma palestra que ouvi ontem e de uma história minha, pessoal. Saí para caminhar e pus nos ouvidos a americana Louise Hay. Essa mulher passou por poucas e boas na vida, superou-as todas… Depois disso, escreveu livros campeões de vendagem e palestrante de milhões.

Ontem, Louise contava de uma palestra que ela ouviu. Disse que sempre busca um lugar bem na frente, gosta de ver de perto o palestrante. Certo dia, ela se atrasou e sentou-se lá atrás. Em seguida uma mulher sentou-se “acidentalmente” ao lado dela, reconheceu-a e disse do milagre que Louise havia causado na vida dela.

Essa mulher um dia foi ouvir Louise numa palestra. Nesse dia, a mulher estava nas últimas, tomada por uma doença “fatal”. Ela contou que ouviu a Louise atentamente e saiu da palestra decidida a mudar seu comportamento, a começar pelo modo de pensar. Não morreu, ficou “milagrosamente” curada.

E foi isso que ela contou a Louise quando a encontrou “por acaso” naquele dia em que ambas sentaram lá atrás… E agora, será que foi acaso, coincidência ou milagre? E a minha história de vida profissional também envolve uma “coincidência”. Entre os meus 16 e 17 anos fiz muitos testes para ser locutor de futebol.

Do “último” teste que fiz não fui buscar o resultado, pensei que não tinha dado certo. Desisti. Dez dias mais tarde, andando pela Rua da Praia, em Porto Alegre, passei por um sujeito que me puxou pelo braço: – “Tu não és o cara que fez teste para locutor de futebol na Rádio Porto Alegre? Tu foste aprovado, cara! Vai lá que a vaga é tua”!

E quem me dizia isso era o diretor da rádio. Tudo por acaso, coincidência encontrar o diretor… Eu tinha desistido. Acaso? Como se explica? Não há explicação “lógica”, fica então a lição: Ouse, faça, creia, não desista e… Sejas feliz.

FRASE

Bem dizia Machado de Assis ao garantir que – “A verdade é um remédio muito amargo, mas é o único que nos confere saúde moral”. Incontestável. Vale para esta frase de Thomas Jefferson, o presidente americano: – “Dinheiro e não moralidade é o princípio das nações que fazem comércio”. Tinhas razão, Jefferson! E eu costumo dizer que – “Onde entra o lucro sai pela primeira porta a ética, lucro e ética não dormem na mesma cama”. Que horror!

DISCUTÍVEL

Diz uma publicitária numa entrevista que – “A propaganda tem que ser um reflexo do povo”. Altamente discutível. Penso que a publicidade (propaganda é política) tem que instar o povo para o crescimento, para melhorar e não para se misturar à gentalha que anda por aí “ilustrando” as publicidades de hoje. Sem um estímulo que me faça crescer, tendo a descer… Mas os tapados da publicidade andam na contramão se achando os tais. Depois se queixam dos resultados…

FALTA DIZER

Para facilitar a leitura e o entendimento das crianças e jovens, há um movimento de “estúpidos”, ditos intelectuais, que propõe reescrever os livros de Machado de Assis. Reescrever numa linguagem de meio da rua para facilitar o entendimento dos “analfabetos” sem vocabulário nem vivência em leituras. Socorro. Ah, esqueci: Brassssill.