As pessoas andam “loucas” porque reagem de modo errado à vida e aos fatos

Por: Luiz Carlos Prates

08/09/2017 - 10:09 - Atualizada em: 14/05/2018 - 14:29

Basta que andemos de radar ligado para notar que há multidões de pessoas em depressão, com a luz baixa na estrada da vida, pessoas que vivem suspirando, sem alento. Aí, você pega uma dessas pessoas e diz a ela: – Tudo bem, andas de crista baixa, depressiva, então vamos fazer o seguinte: coloca sobre a mesa os problemas que te estão abatendo. Põe.

E as pessoas não põem os problemas sobre a mesa, elas não têm problemas, são apenas chatas existenciais, a maioria que anda por aí. Gente frouxa, sem razão para depressões, mas não passam um dia sem se entupir com comprimidos ansiolíticos. Que saibam essas pessoas que soníferos e ansiolíticos vão matá-las mais cedo. Ah, mas o meu médico me recomendou… – Ora bolas, e você vai dar ouvidos a qualquer bobalhão que quer se ver livre dos “clientes” e contentá-los com receitas baratas?

Acabei de ler uma história. Ilustrativa. A moça sentia uma coceira no olho esquerdo, pensou que era um cisco. Coçou, coçou e nada. No outro dia, de novo, lá estava a coceira. E assim foi até que ela perdeu a paciência e foi ao médico. Nada. Andou de médico em médico e os incompetentes nada a lhes descobrir que justificasse a coceira e um certo nublado na visão. Até que alguém, finalmente, lhe fez o diagnóstico: esclerose múltipla, doença degenerativa sem cura que compromete o sistema nervoso central.

A moça começou uma peregrinação, médico após médico e nada. Até que, lendo sobre medicina ayurveda, indiana, decidiu: vou tentar. Fez as malas e se mandou para a Índia, ficou alguns meses. Seguiu rigorosamente o rito que lhe foi indicado por um “médico” da Yurveda e… curou-se. Mas até aqui nada.

O que importa é o que ela disse depois de curar-se de uma doença “sem cura”: – “Hoje estou separada, trabalho e sou independente. Digo que não foi só um tratamento que me curou, e sim a mudança de comportamento, ou melhor, da minha maneira de encarar e levar a vida”. É isso, leitora.

As pessoas andam “loucas” não porque não tenham boa condição física mas porque percebem e reagem de modo errado à vida, aos fatos do cotidiano. Isso enlouquece, deprime, mata as pessoas mais cedo. Quando rompemos com o que anda por aí, curamo-nos seja do que for. Mas, o diacho, leitora, é que essa mudança é o remédio mais difícil de ser tomado, para a maioria é mesmo impossível, tão loucas andam metidas nesses “modernismos” e no cabresto do que os outros pensam.

Verdade 

É bom que volta e meia lembremos que o ser humano não nasceu para ser monogâmico, isto é, para se amarrar a uma única pessoa. Isso foi inventado para que se desse uma certa ordem à desordem que seria a vida em sociedade se pudéssemos andar por aí “ciscando”. E tem mais: a mulher gosta tanto de fazer sexo quanto o homem e também deseja tantos outros parceiros quanto ele… Muita conversa mole.

Elas 

Homens inventaram que as mulheres têm menos desejo sexual que eles, mentira deslavada. Nos casamentos mais longos, elas vão sim perdendo o interesse, afinal, o “filme” já é bem conhecido… Mas será que esse “filme” também não enjoa a eles? Ora bolas! Amor é uma coisa, desejo sexual é outra bem diferente, bah, muito diferente…