Jovens no mercado de trabalho – Leia a coluna do Prates desta quinta-feira (12)

Foto Divulgação

Por: Luiz Carlos Prates

12/03/2020 - 06:03 - Atualizada em: 29/04/2020 - 13:34

Faz algum tempo inventaram a bobagem de chamar determinado grupo etário de Geração Y, Geração Z, bobagens de quem não têm o que fazer. Muito mais claro é enquadrar o pessoal, turma que tem hoje entre 18 e 30 anos, digamos e turma que tem hoje entre 30 e 40 anos, depois disso, babaus, quem fez, fez, quem não fez não fará mais…

O que me traz a esta charla de hoje com você, leitora, é ler volta e meia nos jornais que os jovens de hoje querem felicidade no trabalho. Ué, mas será que já nasceu alguém que não desejou ser feliz no trabalho?

Ocorre que os embusteiros de agora, maioria escandalosa, quer felicidade no trabalho como sinônimo de pegar leve, ganhar bem, vestir-se como molambentos, ir para o trabalho cheios de “modismos” idiotas, tipo calças rasgadas, enfeites no nariz, tatuagens até no céu da boca, essas coisas. Não na minha empresa, nunca. Esses tipos são eliminados na hora da inscrição para a entrevista…

Mas o que quero mesmo dizer é que a felicidade, tão procurada por todos, está dentro de nós. E dizendo isso vou passar uma água no rosto, devo estar corado, imagine dizer uma tamanha obviedade…

Felicidade pode ser definida como paz interior. Quem tem paz interior, a exemplo de quem tem vida interior, não sente solidão. A pessoa é feliz. E essa pessoa está sempre bem acompanhada, tem a melhor das companhias, a dela mesma… Mas quem tem essa paz, quem se sente feliz desse jeito? Você conhece alguém, leitora?

Bolas, alguém tem que bater na mesa e fazer os mimimis que andam por aí, insinuando-se no mercado de trabalho, que abram os olhos, partam para a luta, vertam água benta a não parar mais – muito suor – e cheguem ao pote do sucesso fazendo benfeito o trabalho e, mais que tudo, gostando dele.

Chega de ouvir lamúrias de “jovens” incompetentes que querem ser felizes no trabalho assim, na moleza. Chega. Que tenham projetos de pés no chão, sem sonhar com as estrelas, muito suor na testa, ética, persistência de maratonista olímpico e só parar de trabalhar quando a língua estiver de fora, bem acima dos 75 anos, bem acima. O resto é mimimi da mamãe querendo felicidade de graça, no trabalho. Frouxos, ocos, isso sim.

Crime

Um crime ético/educacional grave. É o que cometem muitas famílias ao levar e ensinar crianças a pescar por diversão, lazer. Vi imagens dia destes num telejornal. A família sorridente e meninas rindo dos peixinhos em estertores no anzol das varas de pescar da “família”. Credo, que gentinha! Deixem os peixinhos viver, vão se divertir com um livro e incentivar a leitura aos pequenos, isso sim. Pagarão…

Verdade

Muita gente, a maioria, quer almoço grátis na vida… Numa entrevista, perguntaram ao antológico violoncelista Pablo Casals, por que, aos 85 anos de idade, ele continuava a praticar cinco horas por dia. Ele respondeu – “Porque acho que estou melhorando”. Bah, tenho amigos que desistiram de estudar inglês, muito difícil… Ficaram poucos dias nos cursos. E assim quantos e quantos frouxos desistem na primeira volta da corrida…

Falta dizer

Sempre que um repórter sai para cobrir um fato deve levar cinco perguntas, se voltar com as cinco respostas cumpriu com a missão. Vale para todos os que “entrevistam” alguém… Dia destes, um médico famoso pisou feio no tomate, não perguntou antes sobre o delito do presidiário e caiu do burro. Uma estupidez. As perguntas? Qualquer criança sabe: – O que, quem, quando, onde e por quê… Apurar antes para não ser idiota depois…

 

Receba as notícias do OCP no seu aplicativo de mensagens favorito:

WhatsApp

Telegram Jaraguá do Sul