“Frouxos e vencedores”

Por: Luiz Carlos Prates

10/12/2018 - 10:12 - Atualizada em: 10/12/2018 - 10:37

– “Eu acho que amanhã vou dar um jeito nisso”! Aí está a frase de um frouxo. Frase que se mistura àquela outra, a que diz – “Segunda-feira, sem falta, começo a minha dieta, o meu regime”! Começas coisa nenhuma, calça-frouxa! Quem tem que começar alguma coisa, começa hoje. O deixar para amanhã, quando a chuva passar, é característica dos que morrem na beira da praia da vida… De onde vem a minha indignação? De um jornal.

A manchete do que li é esta: – “Lucro de empresas sobe pelo quinto trimestre e reforça sinais de retomada”. Retomada da economia, é claro.

O que me leva a chamar de pífios e frouxos a muitos que andam por aí é exatamente por essa razão: malgrado toda a crise por que passamos, há gente crescendo, abrindo filiais, ganhando dinheiro, gerando empregos, fazendo o Brasil crescer. Que o exemplo seja bem interpretado pelos jovens, não falo dos velhos, esses já eram e não vão mudar mais… E não é ranço gratuito não, é verdade, apenas isso.

Quem estiver esperando a crise passar, quem estiver esperando pela chuva passar, a chuva da vida, quem estiver esperando pelo amanhã ou pela segunda-feira da semana que vem… vai ser mais um calça-frouxa perdedor, fracassado.

Quando temos um plano, um sonho, um desejo ardente, não esperamos nada, nada tememos. Quem espera, cansa. Aliás, já foi dito que esperar não é fazer, quem sabe faz a hora, não espera acontecer… Nada acontece se ninguém agir por uma causa. No seu caso, a sua causa.

Quantas e quantas vezes já foi dito que quem quiser mudar o mundo que mude a si mesmo? Quem quiser vencer a crise, a dificuldade que for, comece agora, levante da cadeira, dê um passo à frente, lidando, agindo, visando ao pote do sucesso de sua vida…

Bah, que perda de tempo! Admira-me que eu ainda perca tanto tempo assim, os frouxos não agem, não creem em nada e muito menos neles mesmos, mas… vivem fazendo o sinal da cruz. Hipócritas. Cristo não gosta de sinal da cruz, é símbolo de morte, Ele gosta é de água benta, água benta da testa, suor… As empresas e pessoas vencedoras sabem disso, as outras se queixam da crise e fecham portas…

Pegar

É cada vez maior o número de ordinários que removem da parte de trás dos carros (carros baratos, pobres) os indicativos de marca e modelo. Claro, visam a escapar da polícia e de denúncias de parte de quem os pode denunciar por crimes de trânsito. Esses caras têm que ser parados e “pegados”, pegados daquele jeito, o dos galpões. Nunca mais vão esquecer. Pegá-los! Vagabundos!

Drogas

Cada vez maior o tráfico de drogas nos pátios de colégios, cada vez maior o consumo de drogas de parte de jovens, crianças mesmo. Está na hora de adotarmos por aqui os modelos do Nordeste: policiais militares aposentados assumindo a direção de disciplina nos colégios. Um santo remédio! Custa pouco e os resultados são de primeiro mundo. Aí, prefeitos, acordem, chamem os “homens”!

Falta dizer

Festinha de fim de ano na empresa. Cuidemo-nos. Sem essa de comer demais, beber demais, de rir alto, de ir vestido de modo “sertanejo”, de qualquer jeito, de ser, enfim, muito mais um constrangimento para a empresa que um funcionário admirável. Em qualquer lugar estamos levando conosco o nome da empresa como nosso sobrenome. Todo cuidado é pouco. Certo? Ah, tens razão, perco meu tempo, cada um é o que é…