O nosso leque de problemas parece enorme, só parece. É claro, depende do ponto de vista, há quem faça de um pingo d’água um oceano e quem transforme oceanos em “refrigerantes”, tudo depende… O assunto é o seguinte, leitora, os nossos problemas, nossas crises, não passam de poucas áreas. A primeira e mais importante delas é a saúde.
Esse é o nosso problema número um, se for o caso. Sem saúde ficamos travados, na dependência dos outros, saúde é liberdade. Depois da saúde vêm as crises dentro de casa, questões familiares, horrorosas. Depois dessa, a crise financeira, a falta de dinheiro, um aperto não raro de tirar o sono…
Saindo de casa, podemos ter uma crise profissional, no trabalho, ou social, com os amigos. Sobra-nos só mais uma área de crise: nós conosco; crise a envolver nossa autoestima, nossa visão pessoal diante do nosso espelho interno.
Além desses, não há outros campos de crises, fiquemos nesses. Só que esses campos são os campos de nossa vida, ninguém escapa. Tudo o mais é subproduto de uma dessas áreas, só que… E era aqui que eu queria chegar, só que em todas elas nós somos o comandante do barco das reações.
Já falei aqui incontáveis vezes que muitíssimos problemas de saúde de uma pessoa vêm dela mesma, dos autoconceitos, da autoestima baixa, da preponderância dentro do coração do comandante Tanatos, o “deus” da destruição, da morte.
Esse “comandante” é enfrentado pelo “deus” Eros, coitado, um sujeito amoroso, construtivo, mas, frequentemente silenciado pelo corrosivo Tanatos, que faz de tudo para levar a pessoa mais cedo para o seu inferno…
Sim, todos nós temos um inferno na vida, um inferno regido por nossos valores, medos, ódios, por tudo o que é de ruim que possa haver num ser humano. Todos temos dentro de nós a briga permanente entre esses dois “deuses”, Eros e Tanatos. Ocorre, e é aqui que está boa parte da solução das nossas crises, que quase sempre os humanos dão mais poder a Tanatos que a Eros, o deusinho do amor, das elações, da vida feliz.
Nossas crises têm um gerente: nós mesmos. Então, a solução está com o “gerente”, dentro do nosso RH. É acertar as contas com ele. Todas as nossas crises têm solução: reagir e mudar.
VERGONHA
A vergonha, de fato, sumiu das prateleiras dos despudorados. Manchete do UOL News – “Cirurgia íntima vira febre entre famosas”. O que é cirurgia íntima? Sacrossanto…! Fazem a “emenda” e contam? Ademais, por que esse tipo de cirurgia? Será para enganar otários que andam por aí a procurar mulheres zero quilômetro? Estou esperando pela hora em que as “famosas” venham contar que fizeram uma plástica na vergonha, ou no cérebro, com muitos livros. Ficarão lindas!
VENDAS
Você é dono de loja? Então é bom não esquecer que seus consumidores, clientes, vão julgar seu negócio a partir de três coisas: seus funcionários, seus funcionários, seus funcionários… Então, é bom tratá-los bem, respeitá-los e jamais ameaçá-los de qualquer modo, a estupidez terá retorno, como vai ter para muitos negociantes daqui para frente. Ah, vai! Insurreições silenciosas são altamente danosas aos negócios, que os “assediadores” lembrem-se disso…
FALTA DIZER
Dizem que felicidade é ter saúde e má memória. Num sentido poético talvez… Só no sentido poético. Num relacionamento que está começando, se ela ou ele “esquecer” o que ouviu de revelador da personalidade do pombinho, bah, vai ser tombo na certa. Memória faz bem para a tosse. Esquecer? Só as bobagens, só… Perco meu tempo.
