Dinheiro compra tudo que tem preço e nada que tem valor – Leia a coluna do Prates desta segunda-feira (9)

Foto Divulgação

Por: Luiz Carlos Prates

09/03/2020 - 09:03 - Atualizada em: 09/03/2020 - 09:43

Li a notícia, parei, cocei a cabeça e fui beber água. Pensando. Já contei aqui de um sujeito que vivia pensando em ganhar a Mega-Sena, pensava em comprar uma mansão com a bolada, comprar uma fazenda, um carrão, viajar pelo mundo, essas coisas.

Mas, o mesmo sujeito tinha consciência de que o dinheiro, ainda que muito, não compra a paz, a saúde, o amor, a felicidade.

O dinheiro não serve para nada dos fundamentais da vida, ele só pode comprar o que tem preço, nunca o que tem “valor”…

Como disse, li a notícia e sai pensando… Era uma notícia carregada, daquelas de nos toldar o céu da alegria, posto que eu nunca tenha visto a pessoa de perto e muito menos conversado com ela. Vou falar de Jack Welch.

Ele foi um dos meus “heróis” nas palestras que fiz dentro de empresas. Jack foi eleito pelos americanos como o “Executivo do Século”, grande diretor que foi da GE.

Ora, um sujeito que ganha o título de Executivo do Século, ao meio de gênios da administração americana, não devia ser pouca coisa. Jack morreu esta semana, 84 anos.

Falar de alguém com 84 anos é como falar de Matusalém para um jovem de 21 anos. Matusalém, uma lorota bíblica, teria vivido mais de 900 anos. Que soberba estupidez para enganar trouxas… Deixemos para lá.

Quando digo que o dinheiro compra tudo o que tem preço e nada do que tem valor, lembro-me agudamente de Jack Welch, riquíssimo, não havia quem não o conhecesse nos Estados Unidos, entraria em qualquer hospital recebendo reverências de todos, mas… Não pôde comprar a saúde de que precisava e morreu de doença “braba” nos rins.

Um outro sujeito, também americano, palestrante de mancheia, não lhe digo o nome, encantava auditórios falando sobre a vida, a paz, a mente sã, essas coisas. Era forte, atlético, fazia pesados exercícios todos os dias, mas… Morreu cedo, 75 anos.

Fico pensando, pô, se esses camaradas com fama, dinheiro, boa cabeça (no aparente caso do palestrante), são derrubados naturalmente por moléstias do dia a dia, o que sobra para os “pobres” e nada ilustres? Aí é que está, julgamos pelas aparências.

Os aparentemente fortes são, na verdade, débeis, e o sinhozinho ali da esquina pode ser uma rocha, a partir de uma cabeça um pouco mais “modesta”, para não dizer tosca…

Verdade

Dos meus arquivos, mais de 15 anos.

Jack Welch, o inesquecível administrador da GE, falando para acadêmicos de Harvard: – “Se você foi contratado há pouco e espera poder equilibrar sua vida profissional com vida pessoal, sugiro insistentemente que esqueça essa ideia, pelo menos até ganhar um bocado de crédito graças a um desempenho brilhante”. Perfeito.

Os mimimis de hoje querem folgas no fim de semana e horas de descanso durante o trabalho. Frouxos, fracassados.

Diversão

Outra frase de Jack Welch, o “terrível” para os acomodados da vida, maioria: – “Primeiro temos que cumprir nossas obrigações para depois pensar em diversão”.

Quem tinha que dizer isso eram os pais em casa, educando os filhos. Mas educam para a vadiagem, para produzir pouco e ganhar muito. Vão roer corda. Corda grossa.

Falta dizer

Os caras não têm onde cair mortos, procuram emprego aqui, ali e nada. Vão aos postos de gasolina e acham vaga, só que… Os vagabundos não querem trabalhar nos fins de semana, querem praia e vadiagem. Ardam!

Não se pode ter comiseração com vadios. O Brasil tem milhões de preguiçosos sem trabalho e que ficam uma onça quando são mandados trabalhar. Relho!

 

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