Vivemos fazendo bobagens sem nos dar conta, tipo pensamentos errados que acabam virando conduta.
O assunto parece repetitivo, mas não o é, aliás, se o for, é porque nós, humanos, somos casos perdidos, vivemos nos repetindo no que não presta. O que é bom esquecemos logo, especialmente se for bom para os outros…
O ser humano “nasceu” (ninguém sabe como surgiu) para não prestar. Já houve quem dissesse com sobradas provas que tudo o que fazemos de bom não o fazemos pelos outros, mas por nós mesmos.
Várias são as razões, então, paremos com essa hipocrisia de que fulana foi uma santa ou fulano vai merecer um altar… Se houvesse de fato um deus, ninguém entraria no céu, afinal, as virtudes teriam sido todas “fakes”…
Ai, Prates, que azedume é esse, credo, cara, não tens nada de melhor para dizer? Faço força, leitora.
Agora mesmo, por exemplo, acabei de ler sobre os pais, eles e elas, que ao chegar em casa depois do trabalho ficam em longas lamúrias contra esse trabalho. Mandam os chefes longe, rogam pragas, falam mal de colegas, queixam-se do salário e do ingente esforço para recebê-lo, tudo… E dizem isso quase todos os dias perto de filhos pequenos.
As crianças ouvem, ouvem, e vão crescer para entender o trabalho como maldição, isso quando não maldição religiosa, o que configura a mais estúpida mentira de todos os séculos.
Aquela baboseira do “comerás o pão com o suor do teu rosto”, querendo isso significar que o trabalho veio a ser castigo em razão de um pecado. Tudo inventado por espertos para manter os ignaros na canga, no trabalho duro, trabalho duro que seria compensado na “eternidade”. Veja bem o refinamento do mau-caratismo capitalista de então…
Mas enfim, o que eu queria dizer, dizer para mim mesmo e pela milésima vez, é que o que pensamos com muita frequência se torna conduta, comportamento, crença…
E nesse caso de os pais imprecarem contra o que quer que seja na presença de filhos pequeninos, que ainda “não entendem nada”, é ignorância que vai ter efeitos devastadores na vida dessas crianças.
Quantas vezes já falei aqui do Período de Molde, o que vai do nascimento até, mais tarde, seis anos? Tudo o que for dito pelos mais velhos perto delas, ficará. Para sempre. E nós, hoje, carregamos dessa carga pesada dos pais.
Tempos
Alguns ingênuos acham que as coisas mudaram nas relações sociais. Mudaram de aparência, a liberdade conquistada vai só até ali… Não se atrevam a mais… E ninguém vê isso?
Ontem li a declaração de um “famoso” como a cara dele. Ele tinha um guri e nasceu agora uma menina. A frase dele merecia uma relhaço: – “Agora tenho um menino para levar aos estádios e uma menina para levar ao altar”.
Diz isso na minha delegacia, estúpido!
Disciplina
Disciplina é o que mais falta ao povo brasileiro. Se tivéssemos disciplina não estaríamos lá embaixo no mapa das nações.
Agora, com o Coranavírus, levianos de todos os tipos contestam o “ficar em casa”, evitar festinhas, isso e mais aquilo.
“Em mim mando eu”, diz a leviana, e o tosco ao lado “tosse”, concordando. Merecem…
Falta dizer
Não digo o nome da Consultoria, digo da manchete que ela provocou depois de estudos no mercado de trabalho: “Mais empresas investem em programas de saúde mental”.
Loucuras de todo tipo, a começar pelo estresse, passando pelo safado e falso “burnout” indo até suicídios.
Claro, trabalham só pelo salário e não querem enlouquecer? Vocação e paixão é para otários, pensam os “loucos”…
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