“Acho uma estupidez colocar a Síndrome de Burnout no mapa das doenças”

Foto Divulgação

Por: Luiz Carlos Prates

30/05/2019 - 07:05 - Atualizada em: 30/05/2019 - 07:56

Vou entrar no assunto pela porta dos fundos. Vale dizer, vou dar algumas voltas. Faz muitos anos que aprendi, e aprendi na escola marista, a como ser feliz. Feliz de um modo incontestável. Você está curioso para saber como se faz isso?

Também fiquei quando ouvi essa proposta, eu tinha pouca idade, e felicidade para as crianças ou jovenzinhos é muito fácil: qualquer brinquedo, qualquer pirulito é a felicidade, nós, adultos, todavia, precisamos ser pintados de ouro para chegarmos mais ou menos perto da felicidade. Aliás, adultos não chegam à felicidade, a felicidade parece que fica destinada às crianças…

Bah, estou indo longe, o espaço diminuindo e não disse ainda a como se chega à felicidade. Não sei quem é o legítimo autor desse roteiro para a felicidade, mas o aprendi dos padres. Vamos lá.

Você quer conhecer a felicidade? Fácil. Compre um par de sapatos um número menor que o seu, fique com os sapatos nos pés o dia todo, aliás, ande o dia todo com esse par de sapatos um número menor… À noite, em casa, tire os sapatos. Pronto, aí estará a felicidade, sem maquiagem, ela mesma…

Vim até aqui, paciente leitora, leitor, para dizer que acho uma estupidez da Organização Mundial da Saúde colocar no mapa das doenças a tal “Síndrome de  Burnout”. Se preferir, pode escrever separado: Burn out. É mais correto. Mas o que é esse burn-out? É uma exaustão psicofísica que a pessoa passa a viver em relação às pressões por que passa no trabalho.

Mas, veja bem, não se trata de assédio moral, aquela besteira que inventaram: o chefe fustigando o funcionário com críticas e “desfeitas”. E que fique claro: ninguém é obrigado a fazer o que faz; ninguém é obrigado a ficar no trabalho em que se encontra, e, por fim, quem gosta do que faz não sabe o que é “esgotamento” psicofísico, burn out.

Vivo dizendo, estou cansado de dizer isso, sem que haja “casamento” com o trabalho, sem que a pessoa goste do que faz, nenhum salário, nenhuma empresa, nenhum diploma dará felicidade à pessoa. Felicidade é sinônimo de casamento, claro que estou falando para pessoas inteligentes que entendem o que quero dizer…

Quem perto de mim fala em “burn out” põe-me a correr. Ainda que burn out não seja contagioso, é doença braba, doença dos apáticos. Ponto.

Bandido

Eu queria esse “esperto” na minha delegacia, ele ou o advogado dele. Não sei quem inventou a história… Um vagabundo matou a ex-mulher a tiros, em SC, e teve o topete de dizer ao delegado que o fez por “legítima defesa da honra”. Um estúpido desses não tem nenhuma honra, é macho impotente que vê mulher como serviçal/escrava. Queria esses tipos na salinha dos fundos da minha delegacia, ah, se queria…

 

Felicidade

Seu eu fosse rico, ah, seria feliz! Quantos idiotas existenciais já disseram essa frase? Comprovadamente, o dinheiro nos possibilita o mínimo de que precisamos para viver uma vida decente, nada mais. Não fosse assim, todos os ricos seriam felizes, mas, pela estatística das psicoterapias, os ricos são os mais infelizes. Paradoxal? Mas lei indesmentível da vida. Lutemos pelo bem, pelo de que precisamos, que é muito pouco, bem pouco. E só descobrimos isso quando a vida nos põe uma corda no pescoço. Os sensíveis não esperam por isso…

 

Falta Dizer

Leio muitas histórias sobre empregos e empregados, vidas, sucesso e caras-no-chão. Ontem ouvi uma de um vendedor de balcão que foi promovido a gerente de vendas. Disseram colegas dele que o bobão bebia cerveja, parou. Agora só bebe uísque. Perfeito imbecil.

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