A indiferença fere, tanto a indiferença da ignorância quanto a teatral

Por: Luiz Carlos Prates

06/05/2017 - 14:05 - Atualizada em: 06/05/2017 - 14:34

Vou falar de possibilidades sociais… O que é isso? São fatos, eventos, que podem acontecer na nossa vida, digamos, profissional, onde encontramos pessoas de todos os tipos, educação e origem.
Um primeiro exemplo. O colega, ele ou ela, faz aniversário, você traz um presentinho. Entrega o pacotinho, a pessoa abre, olha e diz: – “Ah, que legal, já tenho dois desses”! Pô, que pessoa grossa, ela não sabe que não se diz isso? Não, não sabe… Quer dizer, nunca quis saber, como é que de outras coisas ela sabe bem “direitinho” sem que ninguém a tivesse que ensinar?
Numa outra ocasião, você é distinguido por alguém, num momento especial, numa cerimônia qualquer, seja o que for, e até então ninguém entre seus colegas sabia disso… No dia seguinte ao evento, de todos agora conhecido, você passa por uma colega, ele ou ela… E nada. Nenhuma palavra de cumprimentos, de elogio ou meramente de curiosidade para saber mais. Nada. Será que essa pessoa “fechada” não sabia do evento, da distinção de que você fora alvo? Claro que sabia, mas a pessoa grossa não valoriza isso ou fica frustrada, não quer dar o braço a torcer…
Você passa no vestibular, ou um filho, ou é promovido no trabalho, ou ganha aumento de salário ou, ou, ou… E alguém muito próximo de você, nada… Nem uma palavra, silêncio. Ou ainda, a pessoa passa por você nos corredores e finge estar ocupada, não o/a vê, passa “correndo”… Tudo mentira, viu sim.
O que fazer com esse tipo de gente? Dar o troco na mesma moeda, sem dizer uma palavra, fazer o mesmo “teatro”, afinal, a indiferença fere, tanto a indiferença da ignorância quanto a teatral… Paciência, tem que ser assim. De outro modo, você vai passar pela vida, profissional ou por onde for, sendo um idiota das cortesias não respondidas. E sem essa de – se te baterem no lado esquerdo do rosto, dá o direito também para ser batido, sem essa… Bateu, levou. Tudo dentro da “lei” dos melhores convívios. Gente grossa tem que ser ou ignorada ou tratada do mesmo jeito. Certo? Acho bom. – Ah, Prates, tu mandaste um recado para alguém? Tudo o que fazemos ou dizemos, leitora, é sempre um recado… E o recado, não raro, pode ser para nós mesmos…

Namoro
Falei em namoro de crianças? Sim, “namoros” pela estupidez e tolos incentivo dos pais, das mães, mais das vezes, sirigaitas frustradas… Tem cabimento meninas de 5, 6 anos vestidas como mulheres e sendo perguntadas se têm namoradinho? Pegar esses pais e dar uma sova de laço. E outra coisa, desde quando crianças com celular? E as “autoridades” infantis nem aí… Claro, os filhos dessas “autoridades” são piores…
Falta dizer
O momento é agora para quem tem filhos pequenos, 2, 3 anos… É puxar firme a corda, as rédeas da disciplina, agora, não amanhã. Amanhã será tarde. Quem educar os filhos na primeiríssima infância não vai perder o sono quando eles forem adolescentes. Ponto.