A crise vem e vai com nomes diferentes – Leia a coluna do Prates desta terça-feira (7)

Por: Luiz Carlos Prates

07/04/2020 - 08:04 - Atualizada em: 07/04/2020 - 08:36

Engraçado, os antigos assírios já diziam, há milhares de anos, que não há nada de novo abaixo do sol, o que é já foi e o que foi será… Dito e feito.

A crise que passamos não é de hoje, ela vem e vai com nomes diferentes, mas os pregos de ponta são os mesmos… Queres um exemplo? Talvez um exemplo tão antigo quanto Adão e Eva, os personagens do melhor teatro até hoje criado pelos seres humanos…

Adão e Eva nunca existiram, mas servem de exemplo.

O casal do “paraíso” estava tão aborrecido um com o outro que Eva achou melhor acabar com o tédio, comeu a maçã, segundo os homens inventaram.

Dito isso, lembro de uma reportagem de jornal de que há muito me vali nas minhas palestras quando falava para casais. Era uma reportagem de um jornal de São Paulo escorada sobre um estudo da Sociedade de Cardiologia e da Secretaria de Saúde.

A manchete dessa reportagem provocava coceira em muita gente, casais de modo especial.

Dizia assim – “Estresse dentro de casa é maior que no trabalho”. Essa manchete é de junho de 2010… Tem 10 anos. Você acha que mudou? Mudou para pior.

Os casamentos estão durando “dias”, o mais desses dias é paciência, intolerância, frustração, tédio ou divórcio já… Regra absolutamente geral. E com essa “obrigação” de os casais ficarem em casa, como é que vai ser?

O estresse do trabalho é gerado pela antipatia pelo que fazem, só por isso. O mais pode ser cansaço. Já o estresse doméstico é produzido pela antipatia de um pelo outro, mas disfarçam dizendo-se estressados pelo trabalho, mentira.

Conversar, por exemplo, uma virtude, uma parceria que justifica o casamento é coisa rara entre os casais. Quando os casais conversam não conversam, trocam informações, isso sim.

Um fala de um compromisso, de um dever, de algo que está bem acima ou abaixo da verdadeira conversa, e o outro responde na mesma frequência. A conversa que enleva, que dá prazer, que justifica o “enlace” é coisa rara entre os outrora pombinhos…

Será que um dia foram mesmo pombinhos? Para encurtar a conversa enjoada, se alguém quiser pôr fim a um casamento obrigue os “amantes” a ficarem em casa por alguns dias…

Vão correr para o trabalho, o estresse por lá não costuma passar de desculpa para as antipatias recíprocas do casal…

Curioso

Quer dizer que a vida doméstica estressa mais que o trabalho? Você ouviu isso aí em cima

Pois é, mas mesmo assim elas ficam loucas para ter um namorado e casar. Se não casam é um desespero. Casam e dá nisso? Tédio e estresse? Não é estranho?

Quanto a eles, só casam para manter o casamento enquanto lhes dura o “foguinho”. Passou o foguinho da posse, eles se liberam geral…

Chinelo

Vi na internet. Uma blogueira “famosa” e a educação do filho.

O guri transforma a sala num lixo, brinquedos por todos os lugares. E a mãe, para fazer o mal-educado guardar os brinquedos, vai narrando um jogo de futebol, quando o guri juntou o último brinquedo, ela grita GOOOL…

Lá no meu galpão é bem mais fácil: o doutor “Chinelo” educa na hora. Sem recaídas…

 

 

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