“Gestão de conflitos em empresas familiares”

Fonte da imagem: Cambridge - Family Enterprise Group (EUA)

Por: Emílio Da Silva Neto

07/12/2019 - 09:12 - Atualizada em: 07/12/2019 - 09:18

A diversidade de ideias precisa ser bem gerida para dela não emergirem conflitos, principalmente nestes tempos de polaridades, onde cada lado tenta imperar sobre o outro.

Particularmente em famílias empresárias, ambientes emoldurados por valores e, principalmente, tradições que as fazem existir e mover-se, há interesses incompreendidos e necessidades desatendidas de membros da família, que podem ter, como desdobramentos, potenciais conflitos.

Assim, tentar “tapar o sol com a peneira” para proteger a família de divergências, mesmo sendo uma reação que embute intenções legítimas, raramente, resolve ou minimiza as questões dos lados envolvidos. Pelo contrário, contribui para a escalada do dissenso, podendo, ainda, contaminar o ambiente da empresa.

Segundo Pesquisa do IBGC, em parceria com a PWC, 42% das empresas familiares brasileiras, apontam conflitos familiares como a principal causa da saída de sócios das empresas.

Ou seja, possibilidades de conflitos de interesses em empresas familiares não faltam: demissão de filhos, planejamento sucessório, afastamento do fundador, necessidade de redesenho na política de distribuição de dividendos, desalinhamento entre gestores, familiares e sócios, ambições de poder, desejos de trabalhar ou não na empresa da família, etc.

E, conforme o tempo passa, as realidades da empresa e da família se modificam, aumentando a complexidade na articulação de interesses entre todos os envolvidos em seus diferentes papéis.

Assim, para a sobrevivência de empresas familiares, entre conflitos potenciais e reais de toda ordem, é indicada a contratação de um Consultor ou Conselheiro Independente, profissional de olhar mais ‘livre’ (‘apartidário’), que, de forma privada e conjunta, facilita entendimentos e negociações entre os membros da família, sendo útil, também, sob a ótica da prevenção, treinamento na interação familiar e contribuição à governança familiar.

Este profissional, ancorado ao compromisso ético de confidencialidade, assegura um clima de confiança para que as partes descarreguem suas emoções em conversas privadas, atuando como um filtro emocional na tradução dos interesses autorizados a serem revelados. Com esta ‘drenagem’ de emoções subjetivas, a qualidade do diálogo se eleva, pois, além de explorar a convergência de interesses das partes, promove, com cada uma delas, exercícios de reflexão e visualização das consequências das escolhas, estimulando, assim, a criação de propostas exequíveis e de benefício mútuo para a resolução das questões.

A contratação de Consultor ou Conselheiro Independente, como facilitador de diálogo para a prevenção e mediação de conflitos familiares é, atualmente, acessível, também, a pequenas empresas, lembrando que a estas, em especial, a manutenção da discrição quanto a divergências familiares, além de preservar a sua imagem e o seu valor de mercado, facilita o indispensável: a sustentação do negócio.

Foto divulgação | Emilio da Silva Neto

Disponível para compra na Grafipel/Jaraguá do Sul.

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EMÍLIO DA SILVA NETO Dr.Eng.

Industrial, Consultor/Conselheiro/Palestrante/Professor (*)

Sócio da ‘3S Consultoria Empresarial Familiar’

(Especializada em Processo Decisório Colegiado, Governança, Sucessão,

Compartilhamento do Conhecimento e Constituição de Conselhos Consultivos e de Família)

(*): Focos em ‘GOVERNANÇA (PROFISSIONALIZAÇÃO e SUCESSÃO) FAMILIAR’,

‘EMPREENDEDORISMO’ e ‘EXCELÊNCIA PROFISSIONAL’

Doutor em Engenharia e Gestão do Conhecimento

Curriculum Vitae: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4496236H3

Tese de Doutorado:

http://btd.egc.ufsc.br/wp-content/uploads/2016/08/Em%C3%ADlio-da-Silva.pdf

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