Situação atual da pandemia em nossa região

Por: Editorial

23/10/2021 - 07:10

O mundo está vencendo a guerra contra a pandemia. A humanidade foi atacada sem saber, precisamente, qual seria a intensidade e duração desse ataque. Aprendemos, gradativamente, a nos defender mesmo sabendo que nosso arsenal estrutural seria inicialmente frágil, por não dispormos da arma principal, a vacina. Sem ela, a estratégia, foi o distanciamento, higienização e máscara. O impacto social e econômico foi avassalador, e seus efeitos serão sentidos por muito tempo ainda.

Entretanto, o advento da vacina significou o divisor de águas nessa tragédia humanitária. O desafio passou a ser, então, a intensificação do processo de imunização. As sociedades mais conscientes e melhor organizadas, estão conduzindo essa tarefa com eficiência e eficácia.

E essa missão coube ao bravo e competente comando, constituído pelos profissionais da saúde, Polícias Militar e Civil, Corpo de Bombeiros, imprensa e, pelo senso de cidadania e solidariedade do empresariado da nossa região, sempre comprometido em contribuir com a qualidade e funcionalidade das estruturas hospitalares.

Atualmente, os novos casos de Covid-19 registrados na microrregião do Vale do Itapocu têm reduzido gradativamente, como reflexo direto do avanço da vacinação. Mas é preciso considerar que o vírus não foi erradicado. Em nossa região, pode-se dizer que ele está controlado. Entretanto, alguns países, como Rússia e Reino Unido, estão sofrendo uma nova onda, mesmo com a imunização, tendo em vista que significativa parcela da população não aderiu à vacina.

Em nossa região também temos um preocupante contingente de cidadãos que decidiram se abster da vacina. Com tanta informação disponível, motivos fúteis como: esquecimento, desinformação, medo do efeito colateral, crenças religiosas, fake news, rejeição por marcas de vacinas, entre outros, não poderiam mais representar empecilho e resistência ao processo de imunização.

Está definitivamente comprovado que vacina é segura, previne e salva vidas. Se vacinar é um ato de cidadania.