O mundo está vencendo a traumática guerra pandêmica que ficará para a história da humanidade. Inevitavelmente, os impactos sociais e econômicos perdurarão por muito tempo ainda.
No entanto, essa luta pela sobrevivência, nos proporcionará mais resistência e, sobretudo, uma nova consciência. É o que se espera, pois, se as sociedades mais conscientes e melhor organizadas, souberam conduzir essa tarefa com eficiente e harmonia das forças estruturais, então também saberão administrar e superar os danos.
Nesses dois anos de pandemia, Jaraguá do Sul se tornou referência em poder de organização e gestão no enfrentamento ao coronavírus. As forças estruturais organizadas, tanto da esfera pública como privada, souberam captar com bom senso, inteligência e responsabilidade, as orientações da comunidade científica e autoridades sanitárias, para o eficaz combate ao vírus.
O momento retrata a situação sob controle, refletindo índices muito baixo de internações e mortes. Esse confortável status deriva das melhores práticas adotadas ao longo do combate, notadamente, da significativa adesão à vacinação, em que pese as insignificantes abstenções.
Foram dois longos anos de resistência e medidas para conter a pandemia. Após termos atingido o pico dos casos no início de 2022, com um pico de mil casos no dia 3 de fevereiro, os dados indicam, agora, uma expressiva redução da transmissão, possibilitando ao sistema de saúde, atendimento a outras demandas.
Diante dessa nova realidade, produzimos uma matéria especial, constante das páginas 10 e 11 desta edição, onde o leitor poderá fazer sua análise e avaliação, acerca desses dois anos de pandemia. Os cuidados devem continuar. Ressalta-se que o senso coletivo deve estar acima do individual. A atitude de prevenção, colaboração, responsabilidade, bom senso e cidadania, devem perdurar, independentemente da pandemia.
