É de conhecimento notório que a pandemia do novo coronavírus impactou sobremaneira a realidade social e econômica do país, não poupando a nossa região, apesar da força empreendedora. Entretanto, no âmbito puramente econômico, o grau de deterioração foi amenizado pela eficácia de um conjunto de variáveis estimuladoras do nosso empreendedorismo local.
Forças conjugadas como, Startups, Aceleradoras, Incubadoras, Coworkings, Centros de Ensino e Capacitações, associativismo, novas tecnologias e desburocratização de processos, ajudam a alimentar o dinamismo empreendedor e, por conseguinte, a geração de empregos.
Cabe considerar, a propósito, que emprego ou trabalho, é uma condição primordial, não só para manutenção financeira e sustento, mas, para a dignificação da vida. Por isso, trabalho está muito além do conceito ganha-pão. Significa realização, sentido, superação e transformação da pessoa e da sociedade. Por assim ser, crises de qualquer natureza são intrínsecas ao processo de evolução.
O diferencial entre as sociedades, está na habilidade em administrar respectivas crises, e delas tirar proveito. Jaraguá do Sul, em particular, fechou o mês de setembro com a abertura de quase mil novos postos de trabalho. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na terça-feira (26) pelo Ministério da Economia.
Foram 982 novos postos de trabalho, representando um crescimento de 1,4% no total de trabalhadores formais de Jaraguá do Sul. Em números acumulados do corrente ano, Jaraguá aparece como o sexto melhor resultado do Estado.
Uma prova de que nosso peculiar dinamismo empreendedor tem suplantado os efeitos devastadores da crise com determinação, reinvenção, foco e produtividade.
