Eleições de 2022 a partir de um olhar histórico

Por: Editorial

26/03/2022 - 07:03

 

Por Walter Janssen Neto – Presidente da Rede OCP de Comunicação

Desenvolvi este artigo com a intenção de trazer, de forma histórica, o que se desenrolou no Brasil em termos de eleições presidenciais desde 1989, quando tivemos a primeira eleição direta para a Presidência da República.

Desde aquele ano fomos às urnas por oito oportunidades, para eleger nossos Presidentes. A primeira, vencida por Collor de Melo em 1989, e a última, vencida por Jair Bolsonaro em 2018.

Algumas considerações e conclusões: i) Em todas as oito eleições o Partido dos Trabalhadores (PT) esteve na disputa final, vencendo em quatro oportunidades e ficando em segundo lugar nas demais. Portanto, sempre foi ao segundo turno das eleições presidenciais. Vale salientar que, quando venceu, nunca foi em primeiro turno. ii) Em primeiro turno, somente Fernando Henrique Cardoso venceu nas duas oportunidades que disputou. iii) Tanto Collor, como Bolsonaro, também somente venceram em segundo turno. iv) Todos os Presidentes incumbentes, aqueles que se candidataram a reeleição, com exceção de Collor, que foi cassado, se “reelegeram”.

Portanto, baseado no histórico das eleições, a disputa em outubro deste ano, ocorrerá entre o candidato do PT e o Presidente Incumbente. E também, baseado no histórico das oito eleições, seria vencida por Jair Bolsonaro, já que é o Presidente incumbente.

Cabe deixar claro que a história não é fator determinante para repetição de eventos. Antes da história, é fundamental considerar que eleições nacionais, em qualquer lugar do mundo democrático, são vencidas por aqueles que melhor se apresentam ao eleitor, como quem detém a melhor solução para a ECONOMIA, aqui mais especificamente falando de EMPREGO, INFLAÇÃO, e principalmente a RENDA, ou seja, o bolso do eleitor fala mais alto em eleições presidenciais.

Portanto, caberá aos dois principais candidatos, Bolsonaro e Lula, convencer o eleitorado qual deles tem a melhor solução para a ECONOMIA.