Por Nelson Luiz Pereira – conselheiro editorial OCP
A cada dia que passa vamos tendo mais consciência da dimensão da guerra mundial que estamos vivenciando. Ainda não temos conhecimento profundo sobre o comportamento do inimigo que nos ataca. Todos, direta ou indiretamente, estamos sendo afetados, em maior ou menor grau. Todos, indistintamente, estamos pagando um preço.
No entanto, este preço não poderá afetar o valor da resiliência. Por ora, o que não tem o menor valor é a desenfreada discussão de opiniões infundadas e ideologias enfadonhas. Tal atitude nos impede de exercitarmos a criatividade, a colaboração e a cidadania. O momento é de pragmatismo e concentração de forças em soluções criativas.
Precisamos reconhecer que tudo é mutável e cíclico. Se antes teorizávamos sobre disrupção, agora precisamos praticá-la. Se antes buscávamos protagonismo com forças individuais, agora o protagonismo deriva da força coletiva.
Se antes defendíamos a ideia de Estado mínimo, agora nos convém, circunstancialmente, ações de um Estado máximo, entre elas, diga-se de passagem, a destinação do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), superior a R$ 2 bilhões para combate ao coronavírus. Embora saibamos que não podemos esperar muito do Estado, temos recursos tecnológicos abundantes em nossas mãos, nos mantendo conectados mesmo isolados.
Traduzindo para nossa realidade local, temos aqui, uma população que é referência em organização, associativismo e voluntariado. Vamos converter essas forças em soluções capazes de proteger nossa saúde e nossa economia. Priorizemos nossos recursos, produtos e serviços locais.
Compartilhemos, ideias, soluções e sensatez. Canalizemos nossas forças para o lado da positividade, respeito e harmonia, e seremos invencíveis. Assim, poderemos provar mais uma vez, que Jaraguá é gigante.
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