Se não bastasse a pandemia do novo coronavírus, outro perigoso invasor coloca o município sob alerta. O popular mosquito da dengue, ou cientificamente denominado Aedes aegypti, se prolifera em nossa cidade.
Por isso, voltamos a esse tema, já abordado nesse espaço editorial, em janeiro deste ano. Os focos do mosquito detectados no primeiro semestre de 2021, comparados a todo o ano de 2020, apresentam um substancial crescimento de 484%. Ou seja, já são 436 focos, contra 90 em 2020.
A primeira forma da população se prevenir contra esse invasor, é conhecendo sua natureza anatômica e seus hábitos. Este mosquito, ou pernilongo, que transmite a dengue, a febre amarela, além da zika e da chikungunya, possui uma característica que o diferencia dos demais mosquitos. Sua cabeça, tronco e pernas são providas de listras brancas. É adaptável em países tropicais.
Originário da África, foi exterminado de nosso território em meados da década de 1950, mas retornou 20 anos depois. As peculiaridades climáticas de nossa cidade formam o habitat ideal do Aedes aegypti.
Aqui ele desenvolve com facilidade seu ciclo de vida, que se dá em quatro fases: ovo, larva, pupa e adulto. A segunda forma da população se prevenir, é combatendo-o. Seus ovos são depositados em lugares quentes e úmidos, próximos a linha d’água, em quaisquer recipientes com água parada. O macho alimenta-se de seivas de plantas e a fêmea, de sangue humano.
Portanto, embora haja intensa mobilização dos Agentes Comunitários de Saúde e da Vigilância Ambiental, esses esforços não serão suficientes sem a conscientização, compromisso e atitude preventiva por parte da população. Inteire-se mais sobre esse tema, veja os bairros mais infestados, lendo a matéria na página 8 desta edição.
