Alunos de medicina servindo a saúde: ciência e humanismo de mãos dadas contra a Covid

Por: Editorial

18/05/2021 - 05:05

 

Não há dúvidas de que a melhor estratégia de combate à Covid é unir, ao invés de dividir, forças. Somente com união de todas as forças possíveis é que superaremos dois grandes desafios que ora se fazem presentes: i) garantir fornecimento e celeridade ao processo de vacinação, como forma de evitar uma terceira onda mais agressiva, e ii) conquistar adesão máxima à vacina, para que a imunização atinja 80% da população, cuja situação estaria, então, sob controle.

A realidade atual vem nos revelando, entretanto, um contingente de abstenção preocupante pela segunda dose. Decisão que significa subtrair, ao invés de somar forças. Embora não aderir à vacina seja um direito do cidadão, vale evidenciar que não existe direito humano fundamental que seja absoluto.

A liberdade de ir e vir não se dá em qualquer situação, ou seja, ela não é absoluta. Em se tratando de saúde pública, salvo raras exceções, o direito coletivo deve prevalecer sobre o direito individual. Portanto, a recusa em tomar a vacina, além de dividir forças, gera um problema de saúde pública. Por outro lado, se a ordem é combater a pandemia, cumpre enaltecer os aglutinadores de forças.

Hoje destacamos a providencial parceria entre a Secretaria Municipal de Saúde e a Faculdade de Medicina em nosso município.

A cooperação técnica desses parceiros, por meio do Contrato Organizativo de Ação Pública de Ensino-Saúde (COAPES), já permitiu, em dois meses, o telemonitoramento de três mil pacientes testados positivos para a Covid-19 em Jaraguá do Sul.

Trabalho este, operacionalizado por alunos de medicina. É a ciência e humanismo dando as mãos, unindo forças e fazendo a diferença nessa batalha.