Esta semana foi noticiada a oferta pública de ações em bolsa de valores pelas empresas Lyft e Uber, ambas no ramo de veículos compartilhados.
Entretanto, como bem registrou a Revista Negócios, importantes fundos de investimentos, com foco em meio ambiente, não têm interesse em comprar ações dessas empresas, pois não há provas de que o negócio seja de fato ecologicamente correto – apesar das empresas terem adotado políticas de sustentabilidade, tais como investir em bicicletas e scooters.
A cada dia vemos mais e mais a questão da “sustentabilidade” sendo debatida e exigida.
Novidades nos setores de inovação e tecnologia trazem produtos que prometem minimizar os impactos de serviços junto ao meio ambiente.
Um exemplo disso é a empresa LEGO, uma das gigantes em brinquedos, que desenvolveu peças biodegradáveis, feitas de cana de açúcar, e criou um plano para produzir todas as suas peças com essa matéria prima, até 2030. Recentemente, uma empresa catarinense adotou as fibras da casca do arroz como matéria prima substitutiva para seus produtos de plástico.
A todo momento, surgem ideias que colaboram com esta pegada inovadora e ambientalmente correta, na busca da sustentabilidade empresarial.
Para os setores da construção civil e imobiliário não é novidade que este ano iniciou com bons números e com forte crescimento em algumas áreas. E adivinhem qual a área que mais tem se desenvolvido?
Exatamente, a dos imóveis sustentáveis! Especialmente em São Paulo, há uma grande busca por imóveis que sejam adaptáveis e apresentem selos verdes ou sistemas que a tornem ecologicamente atraentes.
Mesmo sendo um dos países mais poluentes do mundo, a China entendeu que todos têm a ganhar com a sustentabilidade e adotou estratégias de desenvolvimento utilizando novas tecnologias, tais como o uso de energias renováveis, investindo bilhões de dólares nos últimos anos.
Tanto que há pouco tempo colocou em funcionamento a maior usina de energia solar do mundo e, de quebra, ainda a fez flutuante, pois foi instalada em uma antiga área de exploração de carvão, hoje abandonada e inundada pelas chuvas.
Os ventos sopram à favor, alavancando investimentos e abrindo possibilidades de investimentos em áreas antes pouco valorizadas ou sequer existentes, tal é o avanço das ideias em um mercado globalizado e mutante.
Àqueles que se garantirem com assessoria especializada e se prevenirem na realização de seus negócios, colherão bons frutos de seus trabalhos e, de quebra, garantirão o presente e o futuro de seus clientes e de toda a sociedade.
Artigo elaborado pelo Dr. Frederico Carlos Barni Hulbert, inscrito na OAB/SC nº 17.208 – Formado em Direito e com Pós-Graduação em Direito Civil, ambas pela Fundação Universidade Regional de Blumenau – FURB. Atuante nas áreas de Direito Ambiental, Direito Civil, Direito Empresarial e Diagnóstico Ambiental e Soluções de Conflitos na Mattos, Mayer, Dalcanale & Advogados Associados.
