A poucos dias da eleição da presidência da Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul, que acontece na última sessão do ano na próxima quinta-feira ( 19), os nomes que podem vir a substituir o atual presidente Marcelindo Gruner (PTB) surgem não como uma novidade, mas como fruto de um acordo da base governista para garantir que o prefeito Antídio Lunelli (MDB) tenha assegurado o apoio para a aprovação dos projetos do Executivo naquela casa.
Isso aconteceu até o momento com Pedro Garcia (MDB) no primeiro ano, Anderson Kassner (PP) no segundo e Gruner no terceiro.
Agora os nomes que são cotados, ou melhor, acordados são do vice-presidente da Câmara Celestino Klinkoski (PP) por meio ano e Dico Moser (PSDB) por mais 6 meses.
Este acordo verbal teria sido feito em dezembro de 2016 na casa do vereador Rogério Jung (MDB) e que após ter sido afastado da secretaria de Educação pelo prefeito Lunelli estaria ventilando a possibilidade de também candidatar-se à vaga de presidente da Câmara.
Ao ser consultado, ele não confirma, mas diz que vai esperar o resultado da reunião convocada para segunda-feira (16) e da qual devem participar os vereadores para que o acordo possa ser reafirmado ou rompido.
O vereador Celestino Klinkoski (PP) comenta que qualquer um dos vereadores pode ser candidato à presidência, mas deixa claro que sendo o último ano de mandato dos vereadores e ano de eleições municipais é muito importante continuar com um vereador da base do governo encabeçando a Câmara.
“A base governista tem feito um bom trabalho no Legislativo e pretendemos que este trabalho seja continuado em 2020”, acrescenta.
Já Dico Moser diz que está confiante na escolha de seu nome para a Câmara pelo período de seis meses. Isso por conta do apoio que ele tem dos vereadores que estão entre os de oposição.
Moser garante que os vereadores Magal e Arlindo Rincos, ambos do PSD, devem atribuir seus votos a ele para a presidência da Câmara. Chegou-se a cogitar o retorno de Natália Petry para assumir a vaga na Câmara e representar o governo na eleição, fato que ainda não foi confirmado.
Seja quem for eleito da base governista no primeiro semestre (Celestino ou Dico), este ficaria até o meio do ano na presidência, e então renunciaria e convocaria uma nova eleição para que o outro possa ser eleito, conforme consta no regimento interno da Câmara. Esperemos agora cenas dos novos capítulos.
Conselho Pró-Jaraguá
Aconteceu esta semana a última reunião do ano do Conselho Consultivo Pró-Jaraguá. O prefeito de Jaraguá do Sul Antídio Lunelli, comandou os trabalhos desta que foi a 11ª reunião de 2019.
Criado em 2017 com a proposta de ser um instrumento de controle e melhorias de gestão, o conselho é formado por, além do prefeito e secretários, os empresários Vicente Donini, Alidor Lueders, Moacyr Sens, Paulo Chiodini, o prefeito de Joinville Udo Döhler, o advogado Romeo Piazera Junior e o professor Lobão da Fundação Dom Cabral.
Ao avaliar o ano, o empresário Vicente Donini ressaltou os avanços alcançados como o aumento de investimento público em obras e melhoria que passou de R$ 17 milhões em 2017 para R$ 60 milhões até o fim deste ano.
Para o prefeito Antídio Lunelli, ter a avaliação mensal das atividades realizadas pela Prefeitura por um grupo de pessoas altamente capacitadas em gestão auxilia na consolidação do trabalho de excelência que a administração busca dar ao setor público.
“A comunidade está tendo, periodicamente, uma espécie de exame de raio-x feito pelo governo. Disponibilizar estas informações é fundamental no processo de transparência implantado”, destaca o prefeito.
CURTAS
Saúde
O deputado estadual Vicente Caropreso (PSDB) comandou comitiva de lideranças de Jaraguá do Sul em reunião com o secretário de Estado da Saúde Helton de Souza Zeferino.
Na pauta, o credenciamento de alta complexidade da cardiologia do Hospital São José para atendimento pelo Sistema Único de Saúde. O encontro esta semana na sede da secretaria, em Florianópolis. O hospital atende hoje uma região de mais de 300 mil habitantes. Sem o credenciamento da cardiologia pelo SUS, os usuários do sistema público de saúde precisam se deslocar a Blumenau ou Mafra.
Expansão
O Hospital e Maternidade São José já tem plano de expansão para introduzir a cardiologia e hemodinâmica e iniciará obras para se adequar às exigências necessárias.
Participaram da reunião o presidente do Conselho Deliberativo da Associação Hospitalar São José de Jaraguá do Sul Paulo Chiodini ; o diretor-geral do Hospital Maurício Souto-Maior; o diretor executivo da Associação Comercial e Industrial de Jaraguá do Sul (Acijs) Paulo de Matos; e o secretário municipal de Saúde Alceu Gilmar Moretti.
Cirurgias
E por falar em saúde, o prefeito Antídio Lunelli (MDB) está alinhando com os Hospitais São José e Jaraguá convênio para que no próximo ano serão repassados cerca de R$ 4 milhões para a realização de cirurgias eletivas nestas duas unidades.
Fraldas
O vereador jaraguaense Eugênio Juraszek (PP), informou esta semana na Câmara que o projeto para implantação de uma fábrica de fraldas em Jaraguá do Sul já está pronto.
Uma equipe da Secretaria Municipal de Saúde foi a responsável pela elaboração do documento. Ele afirma que agora o projeto seguirá para as mãos do prefeito Antídio Lunelli e que um grupo de estudo deve se reunir com o gestor para discutir a possibilidade de instalação dessa unidade, que deve ficar no Presídio Regional do município.
Produção
O senador Dário Berger (MDB) comemorou o desempenho da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) do Senado, da qual é o presidente. A CE deve encerrar o ano sendo a terceira comissão mais produtiva da Casa, com 117 projetos discutidos e aprovados, e 37 audiências públicas com a participação de mais de 160 participantes da sociedade civil.
Além disso, o colegiado está sendo protagonista no Congresso na elaboração de uma proposta para tornar permanente o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica, o Fundeb, que perderá sua vigência no fim de 2020. O fundo financia 63% de toda a educação básica pública no Brasil. Será um marco para o sistema de educação nacional.
Segunda instância
O senador Esperidião Amin (PP) propôs esta semana em Plenário que seja apresentada no Senado, a partir de fevereiro, uma proposta de emenda à Constituição sobre a prisão após condenação em segunda instância com um texto igual à PEC 199/2019, que tramita na Câmara dos Deputados.
Para ele, seria uma forma de acelerar a sua tramitação. Esperidião Amin lamentou que o Congresso termine o ano legislativo sem concretizar uma decisão sobre a prisão em segundo instância.
Ele garantiu que jamais terá uma palavra de desrespeito ao Supremo Tribunal Federal, mas que lamenta as decisões pendulares sobre o tema, que, na sua opinião, não têm nada a ver com a evolução que se espera do Judiciário. Para o parlamentar, esse vai e vem enfraquece o Judiciário perante a opinião pública e amplia a insegurança jurídica.
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