“Mova-se, por você”

Quanto tempo ficamos parados? A impressão que eu tenho é que enterramos os nossos pés no chão e ficamos ali, presos. Não presos, apenas em nossos lares por isolamento social, mas presos em nossos medos, nossas angustias, nossas dúvidas e ansiedade.

Tanto se falou em doença que pouco se buscou saúde. Isolamo-nos, sem grandes movimentações. Desenvolvemos cinesiofobia e nos acorrentamos nas amarras e crenças criadas por nós mesmos. Focamos na cura e esquecemos que a prevenção é o grande começo para a saúde. Ainda podemos finalizar este ano, acreditando que o melhor a fazer é movimentar-se. Movimentar o corpo porque ele reverbera para que o movimento da mente aconteça.

Mova-se para criar, para inspirar alguém ou a si mesmo. Mova-se para inventar ou mudar algo de lugar. Mova-se para mexer com o coração de alguém ou para o seu bater mais forte. Mova-se para experimentar novos desafios, novos movimentos, novos caminhos. Mova-se para mergulhar de forma consciente em cada movimento. Mova-se para explorar o seu potencial e a sua força. Mova-se para entender o que o seu corpo tem a oferecer. Mova-se para descobrir sua sabedoria, mova-se para sair da alienação, da imposição. Mova-se para deixar de ser um estranho para si mesmo. Mova-se para ser saudável, mova-se para ser feliz. Mova-se para se tornar sua própria autoridade, faça amizade com o seu corpo, com o seu pensamento.

Quando você faz as pazes com você mesmo, você saberá que se movimentar é o melhor, vai aceitar o que é certo para você e rejeitar o que não se encaixar mais. Vai perder o medo de explorar o movimento, criando a possibilidade da mudança e começa o processo da transformação. Todas as amarras, as crenças que te limita, vão se soltando e se desfazendo.

Liberte-se do que te prende e permita-se deixar conduzir sem resistência ao movimento de infinitas possibilidades. Quando você aceitar que o movimento é vida e o movimento cura, vai entender que o que é verdade para o corpo, é verdade para a mente, e o que é verdade para a mente é o movimento que fazemos com o nosso corpo.

Mova-se por você, dê um passo de coragem e se convide a jogar fora as historias que você mesmo se conta, a desconstruir padrões de atuação e a se reconstruir a partir de novas atuações. Mova-se e liberte-se da prisão da zona de conforto. Parece assustador, mas é libertador. O Movimento cura.

Andreia Chiavini Movimento e Bem Estar

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