“Pode vir helicóptero, o que for, que a .50 derruba”, diziam assaltantes para os reféns

Foto Reprodução

Por: OCP News Criciúma

01/12/2020 - 22:12 - Atualizada em: 01/12/2020 - 22:18

Um dos reféns do assalto orquestrado à agência do Banco do Brasil, na área central de Criciúma, relatou os momentos que passou em poder dos criminosos.

Segundo ele, não houve nenhum tipo de agressão física e os assaltantes pediram que eles ficassem tranquilos, que não fizessem nada e que tudo que fosse falado eles tinham que obedecer

“Conversaram com nós, perguntaram quanto a gente ganhava por mês, falamos o salário e eles disseram: ‘por isso que nós estamos fazendo isso aí, estamos roubando por causa disso, mas depois nós vamos jogar dinheiro, nós vamos deixar dinheiro pra vocês, vocês pegam e levam embora. Nós vamos dar pra vocês, pode pegar’”, reproduziu.

Ele contou ainda que os assaltantes levaram dois reféns para tirar o dinheiro do cofre para somente jogar na rua.

“Foi apavorante. Eu não sei nem descrever. Foi terror. É um filme que vem à mente, aquelas bombas, aqueles tiros. Eles ainda diziam: ‘pode vir helicóptero, pode vir o que for, que a .50 derruba, eles não são bobo vir’. Não queira passar no que a gente passou. Foi terror. Nós achávamos que ia morrer né, daqui vivo a gente não sai. Mas eles acalmaram nós: ‘não vai acontecer nada com vocês, vocês vão sair tranquilo, numa boa’, e aconteceu, o que eles falaram pra nós eles cumpriram”, concluiu.

 

 

 

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