Até então, agosto foi o mês do pico da Covid-19, em Criciúma

Por: OCP News Criciúma

01/09/2020 - 18:09 - Atualizada em: 01/09/2020 - 18:32

Em março, as notícias internacionais, que davam espaço para um novo vírus, de proporções ainda no oriente, começavam a chegar, de mansinho, mais perto da gente.

Veio o primeiro caso confirmado no Brasil e logo Santa Catarina também começava a migrar no mapa da Covid-19. Foi no Sul catarinense que surgiu a chamada primeira transmissão comunitária no Estado, em Braço do Norte, o que resultou em uma série de medidas restritivas para conter a propagação do novo coronavírus.

Desde então, também surgiram novas palavras no vocabulário cotidiano: distanciamento social, quarentena, lockdown, máscara, álcool em gel, dentre outras e, o chamado pico da doença, aliás, com diversas previsões para datas distintas, mas grande parte delas observava agosto como um mês preocupante.

Até o momento, ao menos em Criciúma, o mês foi considerado o ápice em casos.

Números

Foram 35 mortes somente em agosto, mais que o dobro do que o registrado em todos os meses anteriores. Em 31 de julho havia 31 óbitos. No último dia do mês, ontem, Criciúma chegou a 66 óbitos devido à pandemia. Agosto contabilizou, então, uma média, para mais, de uma morte por Covid-19 por dia.

Em número de novos casos, foram 2.305 confirmados, também faltando pouco para o dobro do total até então registrado. Agosto encerrou com 5.018 notificações de infectados pelo novo coronavírus. Até fechar julho havia 2.713 confirmações.

Em 31 de julho eram 1.371 casos ativos. Ontem, 31 de agosto, Criciúma estava com 2.917, mais que o dobro.

Foi ainda o mês que registrou recorde no número de hospitalizados, com 128 internados devido à Covid-19, ou suspeita, no dia 13, número mais alto registrado até então desde o início da pandemia.

Boletim Epidemiológico – 31 de julho

Boletim Epidemiológico – 31 de agosto (ontem foram notificadas mais duas mortes após o envio)


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